Treinamento idosos: precauções necessárias, depende da atual condição fisiológica e termos: funções, declínio, condicionantes, coordenativos, perda de habilidade, estressores, aumentada dificuldade, batimentos cardíacos, restabelecer, postura, contrair músculos, autonomia reduzida, simples atividades diárias, comprometimento, pessoa despreparada.
Não há como escapar, a partir dos 30 anos de envelhecimento começamos a lidar com a diminuição das funções fisiológicas, o que acarreta consequências negativas em todos os sistemas do corpo. Isso inclui as funções condicionantes, que abrangem a força e a resistência aeróbica, e as coordenativas, relacionadas à agilidade e ao equilíbrio, sendo essenciais para a manutenção da saúde e do bem-estar.
Na idade madura, é fundamental adotar hábitos saudáveis e praticar atividades físicas regularmente para minimizar os efeitos do envelhecimento. Investir na alimentação balanceada e em exercícios que estimulem a flexibilidade e a coordenação motora são estratégias importantes para promover uma idade de ouro com qualidade de vida e autonomia.
Impacto do Envelhecimento nas Funções Fisiológicas
E esse comprometimento vai se tornando mais evidente com o envelhecimento. Mudanças hormonais também se manifestam, afetando aspectos como as características das fibras musculares. Além disso, o organismo vai gradualmente perdendo a capacidade de responder a fatores estressores, como os exercícios físicos. Na prática, observa-se uma maior dificuldade em elevar os batimentos cardíacos, restabelecer a postura e contrair os músculos, por exemplo. Essas perdas aumentam a probabilidade de lesões e contribuem para que a pessoa idosa enfrente um maior risco de ver sua autonomia funcional reduzida, inclusive para realizar atividades simples do dia a dia, como subir escadas e levantar de uma cadeira.
Exercícios Físicos e o Envelhecimento Ativo
Mas esse cenário é bastante distinto para aqueles que se dedicam regularmente a atividades físicas, o que minimiza os efeitos típicos do processo de envelhecimento. Os ajustes no treinamento à medida que a idade avança dependem, primeiramente, do nível de atividade física habitual da pessoa. Isso implica que indivíduos que mantêm uma rotina de exercícios chegarão a idades mais avançadas enfrentando menos impacto desse processo degenerativo, pois terão maior força muscular, ossos mais resistentes, coordenação motora preservada e um melhor condicionamento cardiorrespiratório.
Adaptação dos Treinos na Idade Adulta
‘Há uma grande diferença na independência e na qualidade de vida entre um indivíduo que sempre se exercitou e um sedentário, assim como na abordagem dos treinos para ambos os casos’, destaca Nádia Lima, professora titular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). A prescrição de exercícios em fases mais avançadas da vida é fortemente influenciada pelas capacidades funcionais e cardiorrespiratórias da pessoa, mais do que pela sua idade.
Variedade de Experiências na Idade Madura
‘Já tive alunos de 50, 60 e até 70 anos com menos fraqueza muscular, maior capacidade cardiorrespiratória e padrão de movimento menos comprometido do que outros de 40 anos’, relata Everton Crivoi do Carmo, educador físico e responsável pela preparação física no Espaço Einstein Esporte e Reabilitação, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Portanto, para quem está habituado a praticar atividade física, não é necessário alterar o treino ou diminuir a intensidade devido à idade, a menos que condições físicas ou clínicas exijam adaptações.
Autoregulação e Exercícios Aeróbicos na Idade de Ouro
Para aqueles que sempre priorizaram exercícios aeróbicos, como caminhada, corrida e natação, é importante ressaltar que eles
Fonte: @ Estadão
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