Cláudia Costin, da FGV, destaca necessidade de flexibilidade no ano letivo para mitigar impactos das enchentes na educação, garantindo continuidade ao aprendizado de alunos e professores.
A diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais da FGV, Cláudia Costin, ressaltou a importância de ajustar o calendário escolar no Rio Grande do Sul, considerando os desafios enfrentados após as enchentes que afetaram o estado. Segundo Costin, é fundamental encontrar maneiras de garantir a continuidade do ensino, mesmo diante de situações adversas, como as causadas por desastres naturais.
Em meio às discussões sobre como flexibilizar o calendário para atender às necessidades dos estudantes, Cláudia Costin enfatizou a urgência de buscar soluções que promovam a flexibilidade necessária para superar os obstáculos atuais. A diretora ressaltou a importância de adaptar as práticas educacionais às circunstâncias específicas, visando garantir o acesso dos alunos a uma educação de qualidade, mesmo em tempos de crise.
Flexibilizar o Calendário Escolar para Garantir a Continuidade das Aprendizagens
Naquela época, a prática era enviar cadernos para os alunos. O desafio surge quando muitos alunos e professores se veem sem um ambiente adequado para estudar, como explicou a especialista. A recente ocorrência de enchentes no Rio Grande do Sul impactou mais de 381 mil estudantes, deixando-os sem aulas por um período indeterminado. A situação é tão grave que o ensino superior no estado pode levar até um ano para retornar à normalidade.
A necessidade de flexibilizar o calendário escolar torna-se evidente diante dos impactos na educação. A continuidade das aprendizagens é crucial, especialmente considerando que muitos estudantes já perderam dois anos letivos devido à pandemia. A saúde mental dos alunos e dos professores também deve ser priorizada nesse contexto, como ressaltou a especialista.
Para lidar com os danos emocionais causados pelas enchentes, o Rio Grande do Sul adotou uma abordagem inovadora, priorizando atividades lúdicas no retorno às aulas. Além disso, a proposta de um calendário escolar expandido, que se estenda até o meio do próximo ano, com flexibilidade para mitigar os impactos na educação, é uma solução bem-vinda.
Essa crise pode ser vista como uma oportunidade para reconstruir de forma mais eficiente o sistema educacional do estado. A diretora destacou a importância de buscar a excelência na educação, especialmente em uma capital como Porto Alegre. A rede estadual já vinha demonstrando melhorias em seu desempenho, e a situação atual deve ser encarada como uma chance de ‘reconstruir melhor a educação’ no Rio Grande do Sul.
Fonte: @ CNN Brasil
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