População negra e feminina tem diagnósticos de melanoma atrasados e taxas de sobrevivência baixas, revealing racial and gender disparities. Patients: negros vs brancas. Principais descobertas em pesquisas sobre melanoma: ensaios clínicos, mais eficazes tratamentos, precoce detecção, minuciosas exames. Profissionais de saúde: awareness, abordar difíceis áreas. race, sex.
O melanoma – forma mais séria de câncer de pele – pode levar à mortalidade por melanoma em estágios avançados, especialmente em pacientes de pele negra, de acordo com uma pesquisa recente conduzida pela Mayo Clinic, uma instituição renomada dos Estados Unidos focada em saúde e pesquisa médica, e divulgada no Journal of Surgical Oncology.
A mortalidade por melanoma em pacientes de pele negra pode ser mais elevada devido à descoberta tardia da doença, que geralmente se manifesta em áreas periféricas do corpo, como braços e pernas, aumentando o risco de mortality from melanoma. É crucial conscientizar sobre a importância da detecção precoce do melanoma para reduzir a incidência de melanoma mortality e melhorar as taxas de sobrevivência.
Mortalidade por Melanoma: Importância da Conscientização e Detecção Precoce
Embora o melanoma seja encontrado com menos frequência em peles com tons mais escuros do que em peles claras, a doença pode afetar qualquer pessoa. A pesquisa, que envolveu quase meio milhão de pacientes com melanoma, encontrou diferenças significativas na apresentação desse câncer entre pacientes negros e pacientes brancos.
Uma das principais descobertas foi a diferença na resposta imune com base no sexo dos pacientes. Mulheres negras com melanoma tiveram melhores resultados em comparação aos homens negros. Homens geralmente eram diagnosticados em idades mais avançadas e tinham maior probabilidade de ter metástases para os gânglios linfáticos, o que resultou em taxas de sobrevivência mais baixas.
Os pesquisadores descobriram que homens negros com melanoma em estágio 3 têm apenas 42% de chance de sobreviver por cinco anos, em comparação com 71% para mulheres negras. Os autores têm a hipótese de que organismo feminino pode responder melhor a algumas imunoterapias do que os homens. Porém, a compreensão completa das razões por trás dessas diferenças ainda não está clara.
Nesse sentido, o estudo destaca a necessidade de mais pesquisas sobre melanoma em uma variedade de pessoas, incluindo mais participantes negros em ensaios clínicos. Isso ajudaria a preencher lacunas de conhecimento e potencialmente identificar tratamentos mais eficazes, uma vez que esse foi somente o primeiro grande estudo a confirmar que as diferenças de resultados do melanoma baseados no sexo existem dentro da população negra.
O estudo também enfatiza a importância da detecção precoce e da conscientização sobre o melanoma, especialmente em pacientes negros. Os profissionais de saúde são incentivados a realizar exames minuciosos, inclusive em áreas onde o melanoma pode ser mais difícil de detectar em pele mais escura, como palmas das mãos, solas dos pés e debaixo das unhas.
Assim, os autores alertam sobre a importância de entender melhor como fatores como raça e sexo influenciam o diagnóstico e o tratamento da doença. Eles destacam ainda a necessidade de uma abordagem mais ampla e inclusiva na pesquisa e no tratamento do melanoma.
Fonte: @ Veja Abril
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