Material traça panorama da crescente onda de violência: 230 casos em 9 estados; destaque para o assassinato do jornalista.
A liberdade de imprensa desempenha um papel fundamental na divulgação de informações relevantes para a sociedade. É através dela que podemos ter acesso a notícias sobre diversos temas, incluindo questões ambientais e a proteção da Amazônia. O estudo Fronteiras da Informação destaca a importância de garantir liberdade de imprensa e proteger os jornalistas que estão na linha de frente, trazendo à tona questões urgentes que impactam nosso planeta.
A violência à liberdade de expressão é uma ameaça constante em diversas regiões, especialmente na Amazônia, onde jornalistas muitas vezes enfrentam riscos ao investigar crimes ambientais e conflitos de terra. É crucial combater qualquer forma de censura ou intimidação que possa impedir a divulgação de informações importantes para a sociedade. Devemos defender a liberdade de imprensa e apoiar aqueles que trabalham incansavelmente para manter o público informado e consciente das questões que afetam nosso meio ambiente.
Liberdade de imprensa em risco na região amazônica
O material traça um amplo panorama sobre a situação na região amazônica, que tem sido palco de uma crescente onda de violência contra a liberdade de imprensa, atingindo diretamente os profissionais da área. Infelizmente, dados da Fenaj revelam que nos últimos dez anos houve 230 casos de violência contra a liberdade de imprensa nos nove estados da Amazônia Legal.
Violência à liberdade de expressão e a crescente onda de ataques
De acordo com a Federação Nacional dos Jornalistas, o Pará se destaca como o estado mais violento para repórteres na Amazônia, com 89 casos registrados em uma década, seguido por Amazonas (38), Mato Grosso (31) e Rondônia (20). A região tem sido marcada por episódios brutais, como o assassinato do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira em 2022, que chocaram o Brasil e o mundo.
Violência contra jornalistas e a necessidade de proteção
Giuliano Galli, coordenador de Jornalismo e Liberdade de Expressão do Instituto Vladimir Herzog, ressalta a importância de agir diante da violência contra os profissionais da imprensa. Após os trágicos assassinatos de Bruno e Dom, houve um aumento significativo no número de denúncias de jornalistas e comunicadores que atuam na região amazônica. Isso motivou o instituto a desenvolver projetos de proteção em todo o país.
O relatório elaborado pelo instituto revela que a violência contra os profissionais da imprensa muitas vezes está ligada a investigações sobre crimes ambientais. Em anos eleitorais, como em 2022, o registro de violência contra jornalistas na Amazônia mais do que dobrou em relação ao ano anterior, atingindo um total de 45 casos, de acordo com levantamento da Fenaj.
Giuliano Galli enfatiza a necessidade urgente de adotar medidas e criar políticas públicas de proteção aos jornalistas e comunicadores na Amazônia. Ele destaca a relação direta entre atividades ilegais, como garimpo e mineração, e a ausência de políticas de proteção, ressaltando que a violência não se restringe apenas aos profissionais da imprensa, mas também atinge defensores de direitos humanos em geral.
Fonte: @ Agencia Brasil
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