“22% de funcionários avaliam ESG (ambientais, sociais, governança) da empresa como ‘ótimo’ ou ‘excelente’: indicadores, certificações, sustentabilidade, gestão de résidos, reciclagem, corrupção prevencida. Políticas, práticas corporativas, GRI report, B-Corp certificação, gestão de perfil, faixa salarial. Evite greenwashing, ESGwashing, diversitywashing.”
Para compreender como as certificações de sustentabilidade, ESG, estão sendo incorporadas por empresas do Brasil e seu impacto nas equipes, a Tec Institute, especialista em consultoria e inovação, conduziu uma pesquisa digital em colaboração com a MIT Tech Review Brasil, braço brasileiro da renomada publicação do Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
A análise revelou que a adoção de práticas mais sustentáveis e focadas em certificações ESG contribui não apenas para a imagem corporativa, mas também para a satisfação dos colaboradores. Os resultados indicaram que os colaboradores valorizam cada vez mais as iniciativas ligadas aos aspectos ambientais, sociais e de governança (ESG) nas empresas em que trabalham, influenciando positivamente seu engajamento e senso de propósito.
Importância das certificações para a sustentabilidade e ESG
Um estudo revelou que a maioria das empresas, cerca de 75%, não possui certificações de sustentabilidade ou ESG. Quando falamos de certificações sérias e rigorosas, elas representam um comprometimento real da empresa com práticas sustentáveis e de governança sólida. Essas certificações são concedidas apenas às empresas que atendem a critérios exigentes, indo além do mínimo estabelecido por lei.
As certificações desempenham um papel fundamental na prevenção de práticas como greenwashing, ESGwashing e diversitywashing. Evitam que empresas tentem passar uma imagem distorcida em suas campanhas e publicidade, exagerando suas práticas ambientais, sociais e de governança.
A importância de certificações reconhecidas e exemplos significativos
Um exemplo é a certificação Global Reporting Initiative (GRI), que estabelece padrões para o reporte de resultados, auxiliando as empresas a entenderem e comunicarem seus impactos em questões essenciais como mudanças climáticas, direitos humanos e corrupção. Já a certificação B-Corp, também conhecida como Empresa B, destina-se a companhias que priorizam o desenvolvimento social e ambiental em seus modelos de negócio.
A pesquisa também destacou que quase 8 em cada 10 funcionários não acreditam que suas empresas estejam desempenhando um trabalho excelente em questões ESG. Isso ressalta a necessidade de aprimorar práticas corporativas nesses aspectos.
Iniciativas e práticas corporativas em destaque
As empresas estão focando em diversas iniciativas para aprimorar sua atuação em ESG, como a gestão de resíduos e reciclagem, o respeito aos direitos humanos e a prevenção à corrupção. Essas ações visam não apenas obter certificações, mas também contribuir para um impacto social e ambiental positivo.
A pesquisa destacou ainda que fatores como gênero, idade e faixa salarial dos respondentes têm pouco impacto na percepção sobre as práticas de sustentabilidade e governança das empresas. Independentemente dessas variáveis, os colaboradores tendem a ter visões similares sobre as práticas de ESG implementadas.
Perfil dos respondentes e setores de atuação
O estudo contou com a participação de 108 pessoas, sendo a maioria homens, que responderam a um formulário online. Os setores de atuação mais representados foram serviços financeiros, educação, saúde, tecnologia da informação, comunicações, entre outros. A diversidade de setores reflete a importância das práticas sustentáveis e de governança em diferentes áreas da economia, evidenciando a necessidade de avanços nesse campo.
Fonte: © CNN Brasil
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