Pesquisa no Festival 3i, no Rio, mostra que mercado de influenciadores digitais é pulverizado. Jovens seguem perfis em diversas plataformas.
Dados preliminares de um estudo divulgado durante o Festival 3i, em São Paulo, mostram que o mercado digital de influenciadores se destaca pela sua diversidade. A variedade de perfis e nichos presentes no mercado digital de influenciadores é um reflexo da pluralidade de conteúdos e públicos que podem ser alcançados por meio dessa forma de comunicação.
Além disso, a pesquisa aponta que o mercado de influenciadores digitais está em constante evolução, acompanhando as mudanças e tendências do mercado de influência digital. A capacidade de adaptação e inovação dos influenciadores é fundamental para se destacar nesse cenário cada vez mais competitivo. A interação entre os criadores de conteúdo e suas audiências é um dos pilares do mercado de influenciamento digital, impulsionando a criação de conexões autênticas e duradouras.
Explorando o Mercado Digital de Influenciadores
O estudo visava compreender os fatores que levam os jovens a acompanhar determinados perfis nas diversas plataformas, bem como a influência desses perfis na formação de opiniões e atitudes políticas entre os usuários das redes sociais. No Brasil, foram distribuídos 100 questionários, nos quais os participantes podiam mencionar espontaneamente os influenciadores que seguiam. Ao todo, 701 influenciadores foram citados, sendo que 72,6% foram mencionados apenas uma vez e 3,7% receberam cinco ou mais menções.
Os Dados Pré-liminares e a Influência dos Influenciadores Digitais
Em outros países da América Latina, observa-se um fenômeno semelhante. A cientista política Camila Rocha, do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), apresentou os dados durante o Festival 3i, promovido pela Associação de Jornalismo Digital (Ajor). O evento teve início na quinta-feira (13) e se encerra neste sábado (15). Realizado desde 2017, o encontro aborda diversos temas relacionados ao jornalismo e está em sua quarta edição. A programação inclui especialistas em mesas de debate, workshops, oficinas e outras atividades.
Além do Brasil, a pesquisa foi conduzida em mais quatro países, envolvendo 350 participantes com idades entre 16 e 24 anos. No México, foram aplicados também 100 questionários. Já no Chile, Colômbia e Argentina, 50 jovens participaram do estudo. Entrevistas com influenciadores e grupos focais com 90 participantes também foram realizados para coletar informações. Os resultados completos serão divulgados posteriormente pelo Cebrap.
A Ascensão do Mercado de Influenciadores Digitais
O mercado de influência digital está em constante crescimento em escala global. Um relatório do banco Goldman Sachs, divulgado recentemente, prevê que até 2027, esse mercado movimentará cerca de US$ 480 bilhões, dobrando seu tamanho atual. Segundo Camila Rocha, o destaque da pesquisa é o grande número de influenciadores locais, que constroem relações mais próximas com seus seguidores.
Um exemplo é Bianca Santos, com mais de 80 mil seguidores, que compartilhou sua experiência no estudo. ‘Eu sou maquiadora profissional e, durante a pandemia, fui impactada porque trabalho com noivas. Muitos eventos foram cancelados ou adiados, então comecei a criar conteúdo no TikTok, Instagram e outras redes. Eu viralizei e foi uma experiência totalmente nova para mim. Comecei a gravar vídeos me maquiando, um desafio porque não estava acostumada a aparecer. Tinha muita vergonha’, revelou Bianca.
As plataformas mais utilizadas pelos participantes brasileiros da pesquisa são Instagram, WhatsApp e TikTok. Os principais motivos que eles
Fonte: © TNH1
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