Ginastas dos EUA batem recorde de cristais na ginástica artística olímpica.
Os recordes olímpicos já estão sendo superados antes mesmo do início dos Jogos de Paris 2024. Os Estados Unidos revelaram nesta quarta-feira os collants que a ginástica artística do país usará nas Olimpíadas de Paris, com mais de 10 mil cristais em cada peça. Em comparação, no ano de 2021, os uniformes tinham 6.400 cristais.
Neste novo ciclo olímpico, a inovação dos collants promete elevar o nível dos trajes esportivos. Além dos Estados Unidos, outros países também estão investindo em roupas mais tecnológicas e sofisticadas para seus atletas. A expectativa é que essas novas vestimentas tragam ainda mais destaque e glamour para as competições esportivas.
Collants Olímpicos: Recordes e Brilho nas Olimpíadas de 2024
Como parte essencial dos trajes utilizados na ginástica artística olímpica, os collants têm desempenhado um papel cada vez mais proeminente ao longo dos anos. Nos Jogos Olímpicos de 2016, sediados no Rio de Janeiro, a empresa responsável pelo desenvolvimento dos uniformes expressou que haviam atingido o limite de cristais que poderiam ser incorporados nos collants. Naquela época, os trajes exibiam ‘apenas’ 5 mil cristais, um número impressionante, mas que logo seria superado.
Já nas Olimpíadas subsequentes, realizadas em Tóquio, um novo recorde foi estabelecido: os collants da equipe norte-americana ostentavam 6.400 cristais, elevando o nível de brilho e sofisticação das vestimentas. E agora, com a chegada dos Jogos de 2024 em Paris, um novo marco é estabelecido: impressionantes 10 mil cristais adornam os collants de atletas renomadas como Simone Biles, Jordan Chiles e outros membros da equipe.
Para as ginastas, a máxima de que ‘quanto mais brilho, melhor’ é levada a sério. Sunisa Lee, medalhista de ouro olímpica em Tóquio, expressou sua admiração pela maneira como os cristais refletem a luz da arena, tornando os collants verdadeiras obras de arte em movimento. A demanda por mais brilho é evidente, com atletas como Lee solicitando mais adornos para suas vestimentas.
Além do aspecto estético, a escolha de incluir um número cada vez maior de cristais nos collants tem um propósito estratégico. Jeanne Diaz, diretora de design da renomada marca GK Elite, ressalta que a presença abundante de cristais não apenas aumenta o impacto visual, mas também gera maior repercussão e destaque para os trajes utilizados na competição.
Em relação aos preços dessas peças exclusivas, eles refletem verdadeiramente o valor de uma roupa de alta costura. Se vendidos no varejo, os collants com 10 mil cristais custariam aproximadamente US$ 5.000 cada, equivalente a cerca de R$ 27 mil reais. Para aqueles que buscam uma opção mais acessível, réplicas sem mangas, adornadas com enfeites que substituem a maioria dos cristais, estão disponíveis por um preço mais modesto de US$ 89,99, em média R$ 500,00 reais.
A preocupação com o peso dos collants também foi levada em consideração pelos desenvolvedores do material. Antes dos Jogos de Tóquio, houve relatos de um aumento no peso dos trajes, porém, segundo os diretores da empresa, as atletas não percebem essa diferença quando estão vestidas. Pelo contrário, o desejo das ginastas é claro: mais cristais, e não menos, para garantir um visual deslumbrante e impecável durante suas performances.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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