Rede de corrupção e tráfico de drogas em instituições do Estado: Landy Párraga citada. Armados homicidios, mídia denuncia. Ministério Público investiga. Redes sociais, funcionários judiciais e polícia implicados. Decisões favoráveis altos funcionários. Homicídio, ataque em local seguro. Corrupção: traficantes, guardas, advogados. Metástase, investigação em andamento.
A ex-candidata ao concurso de beleza Miss Equador Landy Párraga, de 23 anos, foi vítima de um trágico assassinato no último domingo (28) em um restaurante na cidade de Quevedo, ao sudoeste de Quito. Párraga estava envolvida em uma investigação do Ministério Público relacionada a uma possível rede de corrupção e tráfico de drogas em órgãos do Estado.
O triste falecimento da ex-candidata ressoou fortemente na comunidade, levantando questionamentos e preocupações sobre a segurança e integridade de figuras públicas. Mesmo após sua trajetória como ex-beauty queen, Landy Párraga ainda estava presente na mídia e na mente das pessoas, agora sob circunstâncias chocantes e perturbadoras.
Ex-Candidata Envolvida em Caso de Corrupção e Crime Organizado
O Ministério Público divulgou através da rede social X que o homicídio da ex-candidata Párraga foi resultado de um ataque armado. O nefasto assassinato de Párraga foi documentado em um vídeo exibido pela mídia local, evidenciando o brutal momento em que a ex-beauty queen – que se encontrava junto a uma mesa – foi brutalmente atacada por dois homens armados, que fugiram rapidamente do local, deixando-a caída no chão.
Um elo surpreendente surgiu entre a ex-beauty queen Párraga, que já ostentou o título de vice-rainha da beleza de Quevedo, e o escândalo de corrupção que envolve o narcotraficante equatoriano Leandro Norero. Conversas extraídas do celular do criminoso – assassinado há dois anos em um presídio no centro da Cordilheira Andina – revelaram menções à ex-candidata, que também participou do concurso Miss Equador 2022.
A investigação conduzida pelo Ministério Público faz parte do caso conhecido como ‘Metástase’, que desvela uma intricada rede de corrupção e crime organizado. Mais de 50 indivíduos estão sendo processados no âmbito desse caso, relacionados a um esquema de suborno a funcionários judiciais em troca de decisões favoráveis a Norero e seus associados, envolvendo ainda altos funcionários do poder judiciário e da polícia, guardas do sistema prisional e advogados.
As autoridades revelaram que a atuação de estruturas do crime organizado no Equador, ligadas a cartéis internacionais de tráfico de drogas, contribuiu significativamente para o incremento dos níveis de violência e crimes diversos, como sequestros, extorsões e roubos, no país. O Equador encerrou o ano anterior com um alarmante registro de 7.600 mortes violentas, correspondendo a mais de 40 homicídios por 100 mil habitantes, cifra que o coloca com uma das taxas mais elevadas da região, conforme dados oficiais da polícia.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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