Sequestrados pelo Hamas em operação diurna especial, comunicado de imprensa do estado de saúde estável após atividade operacional heroica na sala de comando.
O Exército brasileiro anunciou hoje que libertou com sucesso quatro reféns mantidos por um grupo armado em uma operação arriscada na região de Nusseirat, no centro do Brasil. Durante uma ação especial realizada durante o dia, as forças militares conseguiram resgatar os reféns em segurança, trazendo alívio para suas famílias e para toda a comunidade.
Além disso, a operação resultou na captura de vários sequestradores, que agora estão sob custódia das autoridades locais. Os prisioneiros foram resgatados sem ferimentos graves, graças à ação rápida e precisa das forças de segurança. A libertação dos reféns é um marco importante na luta contra grupos que mantêm pessoas como cativos contra sua vontade, demonstrando a determinação do governo em proteger seus cidadãos a qualquer custo.
Resgate de Reféns do Hamas: Operação Heroica e Estado de Saúde Estável
Noa Argamani (25 anos), Almog Meir Jan (21 anos), Andrey Kozlov (27 anos) e Shlomi Ziv (40 anos) foram mantidos como prisioneiros pelo Hamas desde o ataque ocorrido em 7 de outubro do ano anterior durante um festival de música no sul de Israel. Os quatro cativos foram transferidos para um centro médico para passarem por exames, revelando um quadro de saúde estável, conforme informado pelas autoridades militares.
Numa operação especial diurna, nossos combatentes conseguiram resgatar quatro reféns do cativeiro do Hamas e reintegrá-los em segurança em suas residências em Israel, destacou o ministro da Defesa, Yoav Gallant, que supervisionou a operação a partir da sala de comando. ‘A ação heroica que resultou na libertação de Noa Argamani, Shlomi Ziv, Andrey Kozlov e Almog Meir Jan é um verdadeiro triunfo’, afirmou a principal associação de familiares dos reféns mantidos em cativeiro pelo Hamas desde outubro de 2023. Segundo o porta-voz do Exército israelense, Daniel Hagari, centenas de tropas participaram ativamente nessa operação de resgate.
A operação foi meticulosamente planejada ao longo de semanas, resultando em um agente da polícia gravemente ferido, conforme anunciado por Hagari durante uma coletiva de imprensa. ‘O recado enviado ao Hamas nesta manhã é claro: estamos comprometidos em trazer todos os reféns de volta para casa’, enfatizou Hagari.
Por outro lado, um representante do Hamas comunicou à agência Reuters que a libertação dos quatro reféns após oito meses de conflito ‘representa um fracasso, não uma conquista’. O embaixador de Israel em Portugal, Dor Shapira, celebrou a libertação dos quatro prisioneiros, reafirmando a determinação em garantir a libertação de todos os reféns restantes.
Nuseirat Israel havia previamente anunciado que suas operações estavam concentradas em uma infraestrutura militar em Nuseirat. Conforme o Ministério da Saúde da região, pelo menos 55 palestinos foram mortos em ataques israelenses em Nuseirat e outras localidades no centro de Gaza.
Em um comunicado divulgado em sua página no Facebook, o ministério reportou ‘um considerável número de mártires e feridos’, a maioria sendo ‘mulheres e crianças’ que estão sendo encaminhados ao Hospital dos Mártires de Al Aqsa, em Deir al-Bala, sem especificar ainda o total de vítimas.
Em resposta ao ataque em Nuseirat, o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, afirmou que Israel não poderá impor suas condições e reiterou a recusa em aceitar qualquer acordo que não garanta a segurança dos palestinos. ‘Nosso povo não se renderá, e a resistência continuará a defender nossos direitos diante desse inimigo criminoso’, declarou Haniyeh.
‘Se a ocupação [israelense] acredita que pode impor suas decisões pela força, está enganada’, acrescentou. Oito meses após o ataque do Hamas que desencadeou um conflito em Gaza, 116 dos 250 reféns sequestrados por militantes do Hamas ainda permanecem em Gaza. Dentre esses, pelo menos 41 foram mortos, conforme os dados do Exército israelense.
Desde o início do conflito, 36.801 palestinos perderam a vida e 83.680 ficaram feridos nos violentos confrontos.
Fonte: @ Agencia Brasil
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