Intelectual é papel fundamental no Movimento Negro Unificado, difundindo valores culturais africanos.
Assegurando a inclusão do termo principal, Lélia Gonzalez, a mostra Lélia em nós: celebrações populares e amefricanidade, que marca os 30 anos da morte da renomada pesquisadora e militante, terá início na próxima quarta-feira (26) no Sesc Vila Mariana, localizado na zona sul de São Paulo.
No segundo parágrafo, é importante destacar que o legado de Lélia Gonzalez, figura proeminente no pensamento antirracista brasileiro, continua a inspirar gerações com sua visão e atuação incansável em prol da igualdade e justiça social. Sua contribuição para a sociedade brasileira e sua luta incansável por um país mais justo e inclusivo são exemplos que ecoam até os dias atuais.
Lélia, Gonzalez;: A Pesquisadora Antirracista
Lélia, Gonzalez;, renomada pesquisadora e militante, desenvolveu conceitos como ‘Améfrica’ e ‘pretuguês’, destacando o papel estrutural das culturas africanas nas sociedades do lado do Oceano Atlântico. Sua influência é evidente na exposição que reúne trabalhos de diversos artistas em diálogo com seu pensamento. Fotografias de Walter Firmo e Januário Garcia, que atuaram no Movimento Negro Unificado (MNU) e no Instituto de Pesquisas das Culturas Negras (IPCN) ao lado da antropóloga, estão em destaque. Além disso, obras de Heitor dos Prazeres, Eneida Sanches, Lidia Lisboa e Rafael Galante, explorando linguagens como pintura, instalação e performance, enriquecem a mostra.
Lélia, Gonzalez;: Legado e Pensamento Antirracista
A exposição é acompanhada pelo relançamento do livro ‘Festas populares no Brasil’, que revela uma face menos difundida do trabalho de Lélia Gonzalez. A obra destaca a importância das festas populares no pensamento da pesquisadora, que valoriza os valores civilizatórios africanos e estratégias de resistência presentes nessas celebrações. Glaucea Britto, curadora da exposição, ressalta a carga política das festas populares na visão de Lélia, destacando a preservação cultural e os fundamentos africanos presentes nessas manifestações.
Lélia, Gonzalez;: Legado e Ativismo Antirracista
Lélia Gonzalez dedicou 30 anos de sua vida ao estudo e militância antirracista, explorando festividades como o Círio de Nazaré, as congadas, as cavalhadas, o bumba-meu-boi, o maracatu e as irmandades, como da Boa Morte e do Rosário dos Homens Pretos. Sua análise da complexidade desses festejos, muitas vezes associados a datas da Igreja Católica, evidencia a resistência e afirmação das populações afrodiaspóricas diante do racismo estrutural e desigualdades sociais.
Lélia, Gonzalez;: Legado na Cultura Afro-Brasileira
Sempre engajada na prática, Lélia Gonzalez participou da Escola de Samba Quilombo, fundada por Antonio Candeia Filho, no Rio de Janeiro, em 1975. Sua atuação como intelectual da praxis reflete seu compromisso com a ação concreta e a transformação social. Raquel Barreto, curadora da exposição, destaca a importância de Lélia no cenário intelectual do Rio de Janeiro, onde arte, política e cultura se entrelaçam em um diálogo enriquecedor.
Fonte: @ Agencia Brasil
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