“Fafá de Belém questionou: ‘Amazônia não faz parte’ do Dia da Música Brasileira em Brasília (2014), sem amazonenses e sertanejos? Norte, cultura, imagem, respeito.” (148 caracteres)
Fafá de Belém manifestou sua frustração nas redes sociais pela falta de representatividade de artistas do Norte do Brasil no Dia do Brasil no Rock in Rio. Em 2014, o renomado festival de música dedicou um dia específico para performances de artistas brasileiros, porém sem incluir representantes da região norte — ao invés, artistas sertanejos como Ana Castela e Chitãozinho e Xororó dominaram o palco. ‘A diversidade cultural da Amazônia não merece destaque no cenário nacional?’, questionou a cantora.
É importante que festivais como o Rock in Rio promovam uma verdadeira representatividade da rica música brasileira, abrindo espaço para artistas de todas as regiões do país. A diversidade de estilos musicais é um reflexo da pluralidade cultural do Brasil, e os festivais têm a responsabilidade de refletir essa realidade de maneira autêntica. A inclusão de artistas do Norte do Brasil e de outros lugares menos representados enriquece não só a programação do evento, mas também a experiência do público presente. Que a próxima edição do Rock in Rio seja ainda mais inclusiva e diversificada em sua seleção de talentos, celebrando a riqueza da música brasileira em sua totalidade.
Rock in Rio: Fafá de Belém expressa insatisfação com ausência de artistas nortistas
‘Fafá de Belém fez um questionamento pertinente nas redes sociais sobre a presença dos artistas nortistas no Rock in Rio. Onde estão Dona Onete, Gaby Amarantos, vencedora do Grammy, Joelma, Aíla… e onde ela mesma se encaixa nessa equação?’, questionou a cantora, compartilhando sua frustração. Não é a primeira vez que a região Norte do país se sente excluída de grandes eventos musicais. Fafá de Belém levantou a questão se o Norte continuará sendo apenas um ornamento folclórico nas festas da elite, usado ocasionalmente para criar uma imagem moderna e descolada.
Em sua declaração, a renomada artista ressaltou a diferença entre pertencimento genuíno e o uso conveniente da cultura amazônica. Ela reforçou a importância do respeito e reconhecimento da rica diversidade musical do país, exigindo mais inclusão e representatividade. O desabafo de Fafá de Belém ecoou entre seus colegas de profissão, recebendo apoio e solidariedade de outros artistas que compartilham sua visão.
Joelma, por exemplo, reafirmou a relevância do Norte na cultura brasileira, destacando que a região não pode ser ignorada ou tratada como secundária. O comediante Luis Lobianco também expressou seu apreço pelo Norte do país, enaltecendo-o como uma riqueza essencial da nação. A cantora Aíla relembrou um projeto anterior que levou a Amazônia para o Rock in Rio, demonstrando perplexidade com a recorrente exclusão da música nortista, apesar de sua representatividade no cenário nacional.
A edição de 2014 do festival de música teve um impacto significativo no debate sobre a representatividade regional, evidenciando a necessidade de ampliar as vozes e sonoridades do país. Fafá de Belém e seus colegas reivindicam uma mudança nessa realidade maior, onde a diversidade da música brasileira seja verdadeiramente celebrada e integrada em eventos de grande porte como o Rock in Rio. Que a próxima edição do festival traga consigo uma maior valorização e espaço para cantores sertanejos, a cultura amazônica e as inúmeras vozes do país que enriquecem nossa identidade musical.
Fonte: @ Metropoles
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