Tumor é o terceiro câncer infantil mais comum. O protocolo recomenda medicação para meninas de 4 anos; remédio custaria R$ 2.000.000.
Emocionada e esperançosa, Laira Inácio compartilhou nas redes sociais a aprovação do uso do remédio betadinutuximabe para combater o neuroblastoma de sua filha, Ana Júlia. O neuroblastoma é uma forma de câncer que afeta principalmente crianças e sua incorporação no tratamento pelo Sistema Único de Saúde traz alívio para muitas famílias.
A luta contra o neuroblastoma, uma doença rara e de alto custo do remédio, como o betadinutuximabe, revela a importância do acesso a tratamentos de qualidade para todos. O caminho ainda é longo, mas cada passo dado para tornar os tratamentos de alto risco mais acessíveis é uma vitória para aqueles que enfrentam essa batalha diariamente.
Neuroblastoma: Novo Horizonte no Tratamento de Doenças Raras
Após inúmeras tentativas de tratamentos e procedimentos cirúrgicos, a pequena paciente, agora com 10 anos, necessitava do medicamento betadinutuximabe, cujo custo atingia aproximadamente R$ 2 milhões. A mãe empreendeu esforços incansáveis, desde pesquisas online até manifestações públicas, buscando garantir o acesso ao tratamento. Contudo, o tempo se mostrou um antagonista implacável – lamentavelmente, Ana Júlia veio a óbito em 2023, antes de obter o medicamento tão vital.
Esperança Renovada: Betadinutuximabe no SUS
Laira Inácio comemora a aprovação da implementação do Qarziba (nome comercial do betadinutuximabe) no Sistema Único de Saúde. Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, Laira expressa suas emoções, enfatizando a importância desse avanço na luta contra o neuroblastoma e outras condições adversas que acometem crianças. A criação do Instituto Ana Júlia é uma homenagem memorável à sua filha, com o propósito de oferecer suporte a crianças em tratamento contra o câncer e doenças raras, incluindo a arrecadação de recursos para aquisição de medicações essenciais.
Inovação Médica: Betadinutuximabe no Tratamento do Neuroblastoma
A renomada ginecologista e obstetra Carla Franco celebra a recomendação de incorporação do betadinutuximabe ao SUS para tratamentos de alto risco relacionados ao neuroblastoma. Em suas redes sociais, Carla destaca o longo período sem atualização do protocolo para a doença no Brasil e salienta os desafios associados ao custo elevado do medicamento. A profissional, que também é mãe de uma criança diagnosticada com neuroblastoma, compartilha sua experiência, evidenciando a importância da inclusão do betadinutuximabe no acesso público.
Benefícios para os Pacientes: Betadinutuximabe no SUS
Carla Franco enfatiza as mudanças proporcionadas pela recomendação de incorporação do medicamento betadinutuximabe no âmbito do Sistema Único de Saúde. A partir desse marco, pacientes do SUS que anteriormente não tinham acesso ao tratamento com o medicamento terão essa possibilidade assegurada, sem a necessidade de recorrer a questões judiciais. A ginecologista compartilha ainda suas próprias dificuldades em garantir a cobertura da medicação pelo plano de saúde, ressaltando os obstáculos enfrentados até o início do tratamento.
Impacto Positivo: Betadinutuximabe no Tratamento do Neuroblastoma
Após concluir o ciclo de administração do betadinutuximabe, a paciente Linda, de apenas 4 anos, recebe alta médica e retorna ao convívio familiar. A batalha travada pela antropóloga e diretora do Ministério dos Povos Indígenas, Beatriz Matos, em busca de recursos para o tratamento de seu filho Pedro, diagnosticado com neuroblastoma, demonstra a importância da solidariedade e do acesso a tratamentos inovadores. A mobilização da família e o apoio da comunidade culminam em avanços significativos na abordagem terapêutica dessa condição desafiadora.
Fonte: @ Agencia Brasil
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