Segundo o Boletim macrofiscal da SPE, o impacto climático e transbordamento na agropecuária e indústria de transformação do RS (2024-2025) não foi incluído na estimativa do PIB desses setores. Programas de auxílio fiscal e crédito não mencionados. (Período: segundo trimestre)
O Ministério da Economia ajustou de 3,5% para 3,7% sua previsão para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 2024. Em relação ao próximo ano, a projeção é de 3,20%, em comparação com a estimativa anterior de 3,1%. Essa mudança reflete a preocupação com a inflação e seus impactos na economia do país.
No cenário cambial, a depreciação da moeda nacional pode influenciar os preços dos produtos importados, aumentando a pressão inflacionária. É importante monitorar esses indicadores para garantir a estabilidade econômica e o crescimento sustentável nos próximos anos.
Impactos da Inflação e da Depreciação Cambial
Durante o segundo trimestre de 2024, a Secretaria de Política Econômica (SPE) divulgou no Boletim Macrofiscal uma análise detalhada sobre os impactos da inflação e da depreciação cambial. Segundo a SPE, a estimativa para a inflação sofreu um aumento significativo, refletindo tanto a depreciação cambial recente quanto os efeitos das fortes chuvas no Rio Grande do Sul.
Estimativas e Projeções para a Inflação
A SPE destacou que os preços de produtos in natura, arroz, carnes e aves serão os mais afetados, com previsão de aumento nos próximos meses. No entanto, a secretaria ressaltou que parte desse aumento será compensada ao longo do tempo, à medida que a oferta se normaliza. Apesar do avanço nas estimativas para a inflação em 2024, a projeção para a variação média das cinco principais medidas de núcleo permaneceu estável em 3,40%.
Impactos Econômicos no Rio Grande do Sul
Com peso significativo de 6,5% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, o Rio Grande do Sul enfrentará perdas, principalmente no segundo trimestre, devido aos eventos climáticos adversos. A agropecuária e a indústria de transformação serão as áreas mais afetadas, refletindo a realidade do estado em comparação com o restante do país.
Desafios e Perspectivas para 2025
Para o período de 2024 a 2025, a SPE ressaltou a importância de monitorar de perto os impactos econômicos decorrentes dos eventos climáticos e dos programas de auxílio fiscal e de crédito. A secretaria enfatizou a necessidade de medidas para mitigar os efeitos negativos da inflação e da depreciação cambial, visando a estabilidade econômica e o crescimento sustentável.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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