Doença de Oropouche: More than 5k registros no Brasil, atingiu RJ e outros estados. Arbovírus, Orthobunyavirus (Peribunyaviridae), mosquitos Culicoides paraensis, Culex quinquefasciatus. Súrbitos na Amazônia nos ’70. Oropouche virus, arboviose. Arbovírus: Orthobunyavirus (Peribunyaviridae), mosquitos Culicoides paraensis, Culex quinquefasciatus. Oropouche virus, surtos na Amazônia. Arboviose: Oropouche virus, Peribunyaviridae, Culicoides paraensis, Culex quinquefasciatus, surtos na Amazônia.
Segundo informações divulgadas pelo Ministério da Saúde na última terça-feira (14), o país registrou um total de 5.102 casos de febre Oropouche, enfermidade provocada por um arbovírus pertencente ao gênero Orthobunyavirus. A propagação da febre Oropouche tem gerado preocupação entre as autoridades de saúde, que estão adotando medidas para conter a disseminação do vírus.
É essencial que a população esteja atenta aos sintomas da febre Oropouche e busque ajuda médica ao menor sinal de mal-estar. A prevenção é a melhor forma de combater a propagação de doenças, e em casos de suspeita, nenhum cuidado deve ser negligenciado. A conscientização e a colaboração de todos são fundamentais para enfrentar o desafio representado pela febre Oropouche.
Surto de febre Oropouche na Amazônia durante a década de 1970
Durante os anos 70, a região amazônica testemunhou surtos da febre Oropouche, causada pelo arbovírus Orthobunyavirus, pertencente à família Peribunyaviridae. A transmissão desse vírus ocorre principalmente através dos mosquitos Culicoides paraensis e Culex quinquefasciatus, conhecidos como maruins. Esses insetos são os principais vetores da doença, que se manifesta com sintomas como febre alta, dores de cabeça, musculares e nas articulações, calafrios, náuseas, vômitos e erupção cutânea.
Expansão da febre Oropouche para outros estados
Apesar do foco inicial na região central do país, especialmente no Amazonas, a febre Oropouche tem se espalhado para outros estados, como Bahia, Rio de Janeiro e Santa Catarina, onde casos estão sob investigação. De acordo com informações da Agência Brasil, dos mais de 5 mil casos registrados, 2.947 foram identificados no Amazonas, com 1.674 diagnósticos confirmados laboratorialmente até março. Rondônia apresenta 1.528 casos, enquanto 627 estão em investigação em diversos estados, incluindo Bahia, Acre, Espírito Santo, Pará, Rio de Janeiro, Piauí, Roraima, Santa Catarina, Amapá, Maranhão e Paraná.
Perfil dos afetados pela febre Oropouche
A maioria dos casos de febre Oropouche no Brasil tem sido diagnosticada em pessoas com idade entre 20 e 29 anos, embora outras faixas etárias também sejam afetadas, como 30 a 39 anos, 40 a 49 anos e 10 a 19 anos. No Rio de Janeiro, o primeiro caso foi registrado em março em um homem de 42 anos, residente na Zona Sul da capital, que havia viajado para o Amazonas dias antes.
Vigilância e controle da febre Oropouche
A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, destacou a importância da vigilância e controle da febre Oropouche. Segundo ela, a pasta está monitorando de perto a propagação da doença e desenvolvendo orientações clínicas para lidar com a arbovirose. Maciel ressaltou a distribuição de testes para diagnóstico preciso e a falta de um manual ou protocolo específico para a febre Oropouche, enfatizando a necessidade de compreender melhor essa nova ameaça à saúde pública.
Desafios no combate à febre Oropouche
Com sintomas semelhantes aos da dengue, a febre Oropouche apresenta desafios no diagnóstico e tratamento, uma vez que não há terapia específica nem vacina disponível. Os pacientes infectados pelo mosquito transmissor são aconselhados a utilizar analgésicos e antitérmicos sob prescrição médica para aliviar os sintomas da doença. O aumento dos casos no Amazonas e a disseminação para outros estados exigem uma abordagem abrangente e coordenada para conter a propagação da febre Oropouche e proteger a população vulnerável.
Fonte: @Olhar Digital
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