A feira terá poucos pedidos devido aos atrasos na entrega da Airbus e à crise de segurança da Boeing, reduzindo as emissões.
Líderes do setor de aviões se reunirão em uma conferência nos arredores de Londres a partir de segunda-feira, em um momento em que a indústria enfrenta desafios. A Farnborough Airshow, que acontece de 22 a 26 de julho, é um evento importante para os executivos de companhias aéreas e fabricantes de aviões. Muitos participantes estão ansiosos para discutir os impactos das interrupções na cadeia de suprimentos e os atrasos na entrega de aviões.
Enquanto a Airbus e a Boeing lidam com suas próprias questões, a expectativa é que a feira não resulte em um grande número de pedidos este ano. A indústria de aeronaves está passando por desafios significativos, o que pode influenciar as decisões de compra. A segurança e a eficiência dos jatos são temas centrais nas discussões entre os participantes da conferência.
Atrasos na Entrega de Aeronaves devido à Crise na Indústria de Aviões
Contudo, algumas negociações serão concluídas, afirmaram os participantes. Os chefes do setor também estarão atentos a qualquer outro sinal de fraqueza na demanda de passageiros aéreos, após vários alertarem sobre os lucros das companhias aéreas. Investidores já estavam de olho em possível queda das ações, como ocorreu no ano passado durante evento do setor. Os lucros das companhias aéreas no segundo trimestre devem ser mais fracos devido à espiral de custos e à deterioração dos preços, com a Ryanair não cumprindo previsões nesta segunda-feira. Isso, por sua vez, pode levar a uma desaceleração nos pedidos, à medida que as companhias aéreas lutam para se recuperar.
Desafios na Entrega de Jatos em Meio à Crise do Setor de Aviação
‘A grande questão para as companhias aéreas aqui em Farnborough é o que aconteceu com o ‘efeito halo’ da demanda após a pandemia — será que a recuperação estagnou?’, disse o veterano jornalista de aviação Mark Pilling, que será o anfitrião de um painel de CEOs. Com as negociações limitadas, é provável que o foco recaia sobre como remover os problemas da cadeia de suprimentos e acelerar a entrega de aviões às companhias aéreas frustradas. A aviação foi duramente atingida pela pandemia, que fez com que as viagens aéreas entrassem em colapso, mas depois se recuperassem com força. Isso fez com que muitas empresas se esforçassem para resolver a escassez de mão de obra e peças. A situação foi exacerbada por uma crise crescente na Boeing, que teve que desacelerar a produção de seu avião mais vendido, o 737 MAX, após a queda do pedaço da fuselagem.
Fonte: @ Info Money
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