Produtos injetáveis sem registro na Anvisa foram apreendidos em operação da Polícia Civil e Vigilância Sanitária. Venda ilegal de produto falsificado investigada.
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Embalagens de fenol e itens sem cadastro foram confiscados na clínica onde uma senhora passou por um procedimento de rejuvenescimento e sofreu queimaduras sérias em Curitiba. Além do fenol, foram localizados, na clínica, produtos injetáveis sem registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), destinados a serem usados nos clientes.
Na investigação, foi constatado que a clínica utilizava substâncias químicas sem autorização, incluindo o fenol, um perigoso composto químico. A presença dessas substâncias sem registro representa um risco grave à saúde dos pacientes, podendo causar danos irreparáveis. É fundamental garantir a fiscalização rigorosa desses produtos para evitar incidentes como o ocorrido em Curitiba.
Investigação sobre o uso de fenol em procedimento estético
A operação conjunta da Polícia Civil e Vigilância Sanitária resultou em apreensões de produtos injetáveis suspeitos. A investigação em andamento visa esclarecer possíveis crimes relacionados ao uso indevido de substâncias químicas, como o fenol, em procedimentos estéticos. A suspeita de lesão corporal e exercício ilegal da venda de produtos sem registro também está sendo apurada.
No dia 25 de maio, uma mulher se apresentou como biomédica para realizar um procedimento em uma vítima, que posteriormente foi hospitalizada com dores intensas. A delegada Aline Manzatto revelou que a investigada não possui formação em biomedicina, levantando preocupações sobre a procedência dos produtos utilizados.
A falta de informações sobre o nome da clínica onde o procedimento foi realizado levanta questionamentos sobre a legalidade das práticas adotadas. A vítima e seus familiares, após o ocorrido, buscaram respostas sobre a necessidade de assistência médica, sendo informados de forma inadequada sobre a gravidade das dores.
A suposta biomédica teria minimizado as dores da vítima, recomendando apenas o uso de uma pomada, o que levanta suspeitas sobre a conduta profissional e a segurança dos produtos utilizados. O responsável pelo procedimento, cujo nome não foi divulgado, está sendo procurado para prestar esclarecimentos sobre o caso.
A investigação sobre o uso de fenol em procedimentos estéticos ilegais destaca a importância de regulamentação e fiscalização rigorosa na área da saúde estética, visando proteger a população de práticas fraudulentas e potencialmente perigosas.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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