Ações da empresa fecham com ganhos na B3, seguindo tendência do banco de analistas, com preço-alvo de US$ 16 e cenário macroeconômico favorável.
A conexão entre risco e retorno das ações da Vale tem se mostrado bastante favorável, segundo o Goldman Sachs. Os especialistas ressaltam que os argumentos que antes desencorajavam investimentos na empresa agora estão se transformando em incentivos para adquirir suas ações.
Além disso, a Vale tem demonstrado uma performance sólida no mercado, o que tem chamado a atenção de investidores interessados no setor mineradora. A empresa está se destacando positivamente, o que pode representar uma oportunidade única para aqueles que buscam diversificar sua carteira de investimentos.
Analistas do Goldman Sachs veem potencial de valorização da Vale
Em relação à mineradora Vale, o Goldman Sachs destaca que o papel da empresa está em uma faixa de valor atrativa, levando em consideração o cenário atual da companhia. Nesse sentido, o banco sugere que é um momento oportuno para investir. O preço-alvo estabelecido para o ADR da Vale é de US$ 16, refletindo a confiança na valorização do ativo.
No pregão desta quarta-feira (3), o ativo da Vale apresentou um desempenho positivo, com alta tanto na B3 quanto na bolsa de Nova York. O cenário macroeconômico atualmente, no entanto, exerce pressão sobre o valor das ações da empresa, mantendo-os abaixo do preço justo.
As perspectivas para o mercado de minério de ferro são favoráveis, e a conclusão dos processos judiciais pendentes é vista como um catalisador para a valorização da Vale. Os analistas destacam que a mineradora tem potencial para gerar retornos significativos, superando os riscos associados ao ativo.
Entre os fatores que impactam o desempenho da Vale, o Goldman Sachs menciona o pessimismo em relação ao minério de ferro, a visão cautelosa sobre a operação da empresa e a baixa exposição de investidores estrangeiros. Essa falta de interesse é atribuída à preferência por outros ativos, como o cobre, além de preocupações políticas e legais envolvendo a Vale.
Apesar da queda de 30% no valor das ações da Vale neste ano, em comparação com concorrentes como a Rio Tinto e a BHP, os analistas acreditam em uma recuperação moderada. A expectativa é de que a empresa se beneficie da melhora do cenário do minério de ferro e de possíveis acordos relacionados ao desastre de Samarco.
Os analistas do Goldman Sachs ressaltam a atratividade dos atuais preços das ações da Vale e o potencial de valorização, bem como a perspectiva de pagamento de dividendos. Eles destacam que a resolução das incertezas em torno do acordo de Samarco pode impulsionar recompras de ações e dividendos.
No relatório, o banco projeta um rendimento de fluxo de caixa livre entre 10% e 12% para o próximo ano, o que representa uma vantagem competitiva em relação aos concorrentes. Além disso, a expectativa é de que a resolução das questões legais relacionadas ao desastre de Mariana possa desbloquear um potencial de 17% em dividendos/recompras para a Vale.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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