A empresa ressaltou que o recurso visa fornecer respostas rápidas sobre as informações buscadas, incluindo mecanismo de busca, resumo de conteúdo e capturas de tela.
O Google atualizou seu mecanismo de busca, que utiliza a Inteligência Artificial (IA) da empresa, para fornecer resumos de conteúdo e sugerir tópicos de resposta a partir de uma pesquisa feita pelo usuário no site, depois que a ferramenta apresentou falhas ao fornecer informações. A mudança foi implementada logo após capturas de tela de usuários impactados começarem a se espalhar pelas redes sociais, chamando a atenção para a necessidade de aprimoramento.
Com a atualização, o Google reforça seu compromisso em oferecer um mecanismo de pesquisa mais eficiente e preciso, utilizando a IA para aprimorar a experiência do usuário. A ferramenta de busca agora está mais ágil e precisa, proporcionando respostas relevantes de forma rápida e confiável, demonstrando o constante investimento da empresa em melhorias tecnológicas.
Google: O Futuro da Busca Inteligente
Em um comunicado recente, a líder dos Negócios de Busca do Google, Liz Reid, abordou as questões em torno das ‘visões gerais‘ de IA, reconhecendo que, em alguns casos, os resultados podem ser estranhos, imprecisos ou até mesmo inúteis. Essa discussão ganhou destaque quando a Associated Press consultou o bot sobre cogumelos selvagens seguros para consumo. O resumo fornecido estava tecnicamente correto, porém, de acordo com Mary Catherine Aime, professora especialista em Micologia e Botânica na Universidade de Purdue, faltava informação crucial que poderia ser potencialmente prejudicial.
Apesar de algumas respostas questionáveis, foi observado que muitas delas eram falsas ou prejudiciais. Reid reiterou que as visões gerais de IA do Google não costumam criar informações falsas. A proposta desse recurso é oferecer respostas rápidas e precisas, evitando que os usuários tenham que percorrer uma lista classificada de links em sites diversos.
Uma novidade anunciada em abril é a possibilidade de o Google começar a cobrar pelo uso do mecanismo de busca com IA, conforme reportado pelo Financial Times. Essa mudança representaria uma quebra no modelo de negócios atual da empresa, que se baseia na venda de publicidade com base nos dados dos usuários. Os usuários interessados em acessar os novos recursos de pesquisa similares ao ChatGPT teriam que adquirir uma assinatura premium.
Os assinantes continuariam a visualizar anúncios na ferramenta, enquanto os não assinantes teriam acesso apenas ao mecanismo de busca convencional. No ano passado, o Google introduziu uma versão da sua ferramenta de buscas com IA generativa para um grupo seleto de usuários. A possibilidade de implementar planos de assinatura pode ser uma estratégia para cobrir os custos mais elevados do processamento por IA em comparação com as buscas tradicionais.
Essas mudanças apontam para uma evolução significativa no campo da busca online, onde a inteligência artificial desempenha um papel cada vez mais relevante. A busca por informações precisas e relevantes continua sendo o foco principal do Google, que busca aprimorar constantemente sua ferramenta de busca para atender às necessidades dos usuários de forma eficiente e segura.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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