Chegar ao padrão
energia zero
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em prédios públicos, com consumo de energia elétrica de fontes renováveis, chamada pública.
Uma ação do governo federal vai destinar R$ 100 milhões para incentivar melhorias em construções públicas, de modo que as edificações diminuam o uso de eletricidade e adotem fontes de energia sustentáveis. A iniciativa é um anúncio público divulgado nesta segunda-feira (10) pelo Ministério de Minas e Energia (MME), durante a abertura de um prédio exemplo, no Rio de Janeiro.
O objetivo do projeto é promover a modernização de edifícios governamentais em todo o país, visando a eficiência energética e a sustentabilidade das construções. Com a implementação dessas medidas, espera-se uma significativa redução nos gastos com eletricidade e uma contribuição positiva para o meio ambiente. Além disso, a iniciativa visa servir de modelo para futuras ações de melhoria em edificações públicas, incentivando a adoção de práticas mais sustentáveis em todo o território nacional. energia sustentáveis
Transformação de Edificações Públicas para Energia Zero
A divulgação do edital está programada para o segundo semestre deste ano, visando prédios públicos municipais, estaduais e federais. O intuito é que as construções atinjam o patamar de ‘energia zero’, o que implica em eficiência no consumo e produção própria de energia, resultando em um equilíbrio próximo a zero no consumo de energia proveniente das distribuidoras. Além das melhorias estruturais, o financiamento contemplará a implementação de sistemas de energia sustentável, como a solar.
O secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do Ministério de Minas e Energia, Thiago Barral, destacou que um dos critérios cruciais para a escolha dos projetos de reforma beneficiados é a capacidade de redução no consumo. Em resumo, quanto maior a economia de energia, maiores as chances de um projeto ser selecionado. A prioridade na seleção será para edificações destinadas a serviços de saúde, educação e atividades administrativas.
Outro aspecto relevante na seleção será a localização geográfica. ‘Buscamos diversidade geográfica, com projetos em diversas regiões do país, pois cada local apresenta particularidades que demandam soluções específicas’, explicou Barral. Ele enfatiza que a iniciativa de otimização do consumo de energia em edificações é crucial para uma transição energética equitativa e inclusiva.
Os recursos para essa iniciativa serão provenientes do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), gerido pela Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar), vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Segundo o Procel, as edificações representam uma parcela significativa do consumo do setor elétrico, respondendo por cerca de 50% da demanda total no país.
O anúncio da chamada pública foi feito durante a inauguração do Espaço Nzeb, na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro. Nzeb faz alusão ao conceito de Edifício de Energia Próxima de Zero, ou seja, uma construção com consumo energético quase nulo, devido à eficiência energética e à geração sustentável. O Espaço Nzeb foi erguido pelo Centro de Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel), entidade sem fins lucrativos vinculada à Eletrobras.
O projeto foi vencedor de uma competição promovida pelo Procel em 2020, que buscava iniciativas exemplares em baixo consumo de energia e mínimo impacto ambiental. A construção foi planejada com diversas estratégias que favorecem a eficiência energética. O telhado e algumas paredes são cobertos por vegetação, simulando jardins, e o entorno da casa conta com espelhos d’água, elementos que reduzem a radiação térmica interna e diminuem a necessidade de ar-condicionado. A arquitetura foi concebida para aproveitar ao máximo a luz natural, promovendo um ambiente sustentável e confortável.
Fonte: @ Agencia Brasil
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