Volume arrecadado foi alto em junho, atingindo R$ 202,9 bilhões, segundo dados da Receita.
A arrecadação federal de impostos atingiu R$ 202,9 bilhões em maio e estabeleceu mais um recorde. O montante arrecadado de janeiro a maio totalizou R$ 1,099 trilhão, o maior da série histórica em termos reais. A arrecadação evidenciou um aumento real (acima da inflação) de 10,46% em comparação com maio do ano anterior. Sem levar em conta a correção inflacionária, a arrecadação registrou um crescimento de 14,8% em maio.
A tributação sobre a receita dos contribuintes tem sido um ponto de destaque nos debates econômicos atuais. A eficiência na gestão dos impostos é crucial para garantir uma arrecadação estável e sustentável ao longo do tempo. É fundamental que as políticas de tributação sejam transparentes e justas, visando promover o crescimento econômico e a distribuição equitativa dos recursos públicos.
Alta na Arrecadação e Receita Divulgada pela Receita Federal
Os dados referentes à arrecadação foram divulgados nesta terça-feira (25) pela Receita Federal do Brasil (RFB). De janeiro a maio, observou-se uma alta real de 8,72% em relação ao mesmo período do ano anterior. É crucial analisar o volume arrecadado nesse intervalo para compreender a evolução da tributação no país.
Receitas Administradas e Crescimento no Volume Arrecadado
Ao considerar exclusivamente as receitas administradas pela Receita Federal, verificou-se um aumento real de 10,4% em maio, totalizando R$ 196,6 bilhões. No acumulado do ano, as receitas administradas atingiram a marca de R$ 1,034 trilhão, apresentando uma alta real de 8,74%. Esses números refletem a eficácia das medidas de correção inflacionária adotadas.
Arrecadação de Outros Órgãos e Desonerações Tributárias
A arrecadação proveniente de outros órgãos federais, que inclui dados de royalties de petróleo, alcançou R$ 6,3 bilhões no último mês, registrando um crescimento real de 12,6%. No acumulado do ano, a arrecadação desses órgãos atingiu R$ 54,8 bilhões, com uma elevação real de 8,41%. Paralelamente, é essencial destacar o impacto das desonerações tributárias, que resultaram em uma redução de R$ 51 bilhões na arrecadação nos primeiros cinco meses de 2024.
Meta Fiscal e Equilíbrio na Arrecadação e Gastos
A análise desses dados é fundamental para avaliar a viabilidade do governo em cumprir a meta de zerar o déficit zero neste ano. O cumprimento dessa meta é essencial para manter a estabilidade das contas públicas e atrair investidores. Uma arrecadação robusta é um indicativo positivo, porém, é crucial que os gastos sejam controlados para garantir o equilíbrio fiscal. A previsão de um déficit de R$ 14,5 bilhões em 2024 ressalta a importância de uma gestão eficiente da arrecadação e dos gastos públicos.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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