O ministro da Fazenda analisa os resultados econômicos da desvalorização da moeda americana, que atingiu R$ 5,6527, o maior valor desde 10 de janeiro de 2022.
📲 Siga o A10+ no Instagram, Facebook e Twitter. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, atribuiu nesta segunda-feira (1º) a alta do dólar no Brasil a ‘muitos ruídos’ e admitiu que é necessário melhorar a comunicação sobre os resultados econômicos do país. Nos últimos dias, o dólar tem batido recordes de alta.
Em meio às preocupações com a valorização da moeda estrangeira, o mercado de câmbio tem se mantido instável. A oscilação da divisa tem impactado diversos setores da economia, exigindo medidas para conter a volatilidade. É fundamental acompanhar de perto as tendências do dólar e suas consequências no cenário nacional e internacional.
Ministro da Fazenda comenta sobre a valorização do dólar
Desde a última sexta-feira (28), a divisa estrangeira encerrou o dia com um acréscimo de 1,5% em comparação com a quinta-feira, sendo negociada a R$ 5,5906. Hoje, nesta segunda-feira (1º), o dólar atingiu R$ 5,6527, o maior valor desde 10 de janeiro de 2022, quando estava em R$ 5,6742. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao ser indagado pela imprensa acerca do dólar em um nível elevado, afirmou: ‘Está. Apesar da desvalorização das moedas nacionais em relação ao dólar ter ocorrido globalmente de forma generalizada. Aqui, essa desvalorização foi mais acentuada do que em nossos pares, como Colômbia, Chile e México, que também sofreram desvalorização em relação à moeda americana.’
‘Há uma expectativa de que isso se estabilize, pois quando esses processos se desenrolam, tendem a se reverter,’ acrescentou Haddad. Questionado sobre os motivos para a elevação do dólar no Brasil, o ministro atribuiu a questão aos ‘ruídos’ e ressaltou a necessidade de uma comunicação mais eficaz por parte do governo. ‘Atribuo a diversos ruídos. Já mencionei isso no conselho, no conselhão. Precisamos aprimorar a comunicação dos resultados econômicos que o país está alcançando,’ explicou Haddad.
Fonte: © A10 Mais
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