Terreiro Ilê Axé Oyá Igbalé Funan, no Recife, atacado com marreta por vizinho; tradição Nagô, Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial.
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Esse ato de vandalismo ocorreu em um importante centro religioso, um local de culto sagrado para a comunidade religiosa local. A destruição causou grande comoção entre os frequentadores do terreiro e levantou questões sobre a intolerância religiosa na sociedade atual. É fundamental que a diversidade de crenças seja respeitada em nossa sociedade plural, e atos como esse não podem ser tolerados, pois ferem a liberdade de culto e expressão religiosa de cada indivíduo.
Ataque ao Terreiro de Candomblé: Suspeito destrói vasos de plantas e banco de concreto
Um centro religioso, espaço religioso, local de culto, o Terreiro de Candomblé Ilê Axé Oyá Igbalé Funan, na comunidade de Jardim Petrópolis, em Pernambuco, foi palco de um ato de vandalismo chocante. O suspeito foi flagrado em vídeo utilizando uma marreta para destruir vasos de plantas e um banco de concreto no local sagrado.
Fundado em 2018, o Ilê Axé Oyá Igbalé Funan segue a tradição Nagô e é frequentado por devotos e praticantes da religião. Nas imagens obtidas pelo Terra, o homem envolvido na discussão com os frequentadores do Terreiro é visto proferindo ameaças e insultos, desencadeando um conflito que culminou na destruição dos objetos.
Durante a discussão acalorada, o suspeito foi confrontado por uma mulher que o advertiu sobre as consequências de seus atos. A troca de palavras acaloradas revelou a gravidade da situação, com ameaças de ações legais sendo proferidas de ambos os lados.
O vídeo que registra o ato de vandalismo foi gravado em 3 de março, data que também marca o Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial. A violência e o desrespeito demonstrados pelo agressor evidenciam a urgência de combater o preconceito e a intolerância em todas as suas formas.
Segundo relatos da ialorixá Elaine Bezerra Torres, esposa do agressor, o motivo da discórdia foi uma reforma em andamento na residência do suspeito, que resultou em conflitos com os membros do Terreiro. A construção de uma área de convivência para crianças nas proximidades do Terreiro desencadeou as brigas entre as partes envolvidas.
As tensões se agravaram quando o suspeito removeu os vasos de plantas colocados por Elaine, desencadeando um confronto que culminou na destruição dos objetos e na intervenção da polícia local. O agressor foi conduzido à Central de Plantões da Capital para prestar esclarecimentos e responder às acusações de depredação e injúria.
Enquanto as investigações do caso seguem em andamento, a comunidade do Terreiro de Candomblé Ilê Axé Oyá Igbalé Funan permanece unida em repúdio à violência e em defesa de suas tradições e crenças. A intolerância não tem lugar em um espaço sagrado dedicado à fé e à espiritualidade.
Fonte: @ Nos
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