Missão da ONU alerta para alta probabilidade de ataque direto ao local, com interceptação de armas e uso de antimísseis ucranianos.
Uma equipe de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou, hoje (9), que existe uma ‘grande possibilidade’ de que o hospital infantil central de Kiev tenha sido atingido diretamente por um míssil russo durante uma sequência de bombardeios aéreos em cidades ucranianas, ao passo que o governo russo insiste em negar qualquer responsabilidade.
As investigações sobre o ataque ao hospital infantil continuam em andamento, enquanto a comunidade internacional pede por respostas e ações concretas para proteger instalações médicas, como o hospital pediátrico de Kiev, que desempenha um papel crucial no atendimento de crianças afetadas pelo conflito em curso. A segurança dos pacientes e profissionais de saúde nos hospitais infantis deve ser prioridade absoluta, e a responsabilidade por tais ataques precisa ser atribuída de forma clara e imparcial.
Hospital Infantil Okhmatdyt: Ataques e Controvérsias
A Ucrânia está de luto, com suas bandeiras a meio mastro em memória das 41 vítimas dos recentes ataques aéreos, incluindo crianças e pacientes do renomado hospital infantil Okhmatdyt. A chefe da Missão de Monitoramento dos Direitos Humanos da ONU na Ucrânia, Danielle Bell, expressou preocupação com a possibilidade de um ataque direto ao hospital, levantando questões sobre o sistema de interceptação de armas.
Os relatos do serviço de segurança ucraniano apontam para evidências de um míssil de cruzeiro russo Kh-101 atingindo a instalação médica, enquanto o Kremlin alega que o fogo antimísseis ucraniano foi responsável pelos danos. A controvérsia em torno desses eventos trágicos ecoa em todo o mundo, destacando a fragilidade da situação atual.
Enquanto isso, a Otan se prepara para uma cúpula em Washington, onde o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy busca apoio para reforçar as defesas aéreas do país. Enquanto as forças russas avançam lentamente, a captura da vila de Yasnobrodivka levanta preocupações sobre o futuro da região de Donetsk.
Em meio a esses acontecimentos, o primeiro-ministro indiano Narendra Modi fez uma visita a Moscou, expressando sua preocupação com a perda de vidas inocentes em conflitos armados. Suas palavras foram interpretadas como uma crítica velada ao presidente russo Vladimir Putin, em um momento de tensão diplomática.
Enquanto Zelenskiy promete retaliação contra a Rússia, relatos de abates de drones e incêndios em instalações russas e ucranianas alimentam ainda mais a escalada do conflito. A situação permanece volátil, com ambos os lados buscando vantagem em meio a um cenário de incerteza e tragédia.
Fonte: @ Agencia Brasil
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