Saldo do dia: um dia de cada vez. Corte de juros e declarações de BCs animaram. Amanhã, aguardamos dados do emprego dos EUA.
Fim do jejum. Hoje, quinta-feira (6), o Ibovespa finalmente saiu do vermelho e interrompeu a série de seis (seis!) quedas seguidas. O crédito foi compartilhado entre os pronunciamentos dos líderes dos bancos centrais do Brasil e do exterior e o bom desempenho das commodities que impulsionaram as ações de peso. A negatividade dos últimos dias? Nem passou perto do Ibovespa.
No segundo parágrafo, é interessante observar como a Bolsa de Valores reagiu de forma positiva a esses eventos, demonstrando resiliência e confiança no mercado. O otimismo voltou a pairar sobre o cenário financeiro, trazendo alívio para investidores e analistas. O desempenho do Ibovespa certamente chamou a atenção de todos os envolvidos no mundo dos investimentos.
Novo otimismo impulsiona o Ibovespa
O Ibovespa recuperou o patamar dos 122 mil pontos, registrando um aumento de 1,23% e atingindo exatamente 122.899 pontos. No acumulado da semana, a valorização foi de 0,66%, mantendo-se no mesmo patamar do mês. No entanto, o saldo anual ainda apresenta um cenário negativo, com queda de 8,41%.
No pequeno detalhe, o índice brasileiro iniciou a sessão com certa hesitação, mas aos poucos ganhou impulso, ultrapassando a marca de 1% e alcançando os 123 mil pontos. A resistência que vinha sendo observada nos últimos dias continuou presente, porém o bom humor das ações ligadas às commodities impulsionou a alta.
Em uma toada semelhante, o petróleo Brent teve um aumento de cerca de 1% no mercado internacional, o que contribuiu para o desempenho positivo das ações da Petrobras. A valorização conjunta dessas empresas foi fundamental para a recuperação do Ibovespa. As ações da Vale também apresentaram um crescimento de 1,39%.
Entre os seus pares, outras empresas do setor de mineração e siderurgia também tiveram avanços significativos, como CSN (+1,68%), Usiminas (+0,41%) e Gerdau (+0,17%). As ações preferenciais (PN) e ordinárias (ON) encerraram o pregão com direções opostas, registrando alta de 0,47% e queda de 0,03%, respectivamente.
Quando se trata de commodities, é inevitável mencionar o dólar. Com a valorização do petróleo e a perspectiva de taxas de juros mais baixas nos Estados Unidos, a tendência é de enfraquecimento da moeda americana globalmente. Dados econômicos mais fracos nos EUA podem ter contribuído para esse cenário, levando o dólar a uma queda de 0,89%, sendo cotado a R$ 5,24.
Em relação aos juros, a decisão do Banco Central Europeu de reduzir a taxa de juros na zona do euro em 0,25 ponto percentual após quase cinco anos trouxe um novo ânimo ao mercado. A presidente do BCE, Christine Lagarde, destacou a confiança no processo desinflacionário, mas ressaltou a necessidade de cautela.
Esse movimento do BCE pode servir de estímulo para outras economias, incluindo os Estados Unidos, iniciarem um ciclo de redução das taxas de juros. No entanto, o Federal Reserve (Fed) pode agir com prudência, considerando os dados de emprego e as pressões inflacionárias.
A divulgação do ‘payroll’ amanhã, sexta-feira (7), será crucial para avaliar a situação do mercado de trabalho e sua influência nas decisões do Fed. Os números desse relatório podem impactar a percepção dos investidores e orientar as próximas movimentações no cenário econômico.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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