Bolsa sobe no segundo semestre com empresas de peso, apesar da desvalorização do real e piora nas projeções de inflação e dólar.
O início do segundo semestre trouxe um novo fôlego para o mercado financeiro, com destaque para o Ibovespa. Após um primeiro semestre desafiador, em que o Ibovespa registrou perdas significativas, o índice de ações do Brasil apresentou sinais de recuperação nos últimos dias, com uma alta de 1,5% no mês passado.
Os investidores estão atentos às movimentações do Ibovespa e buscam oportunidades de negócios em meio à volatilidade do mercado de ações. A expectativa é que o Ibovespa mantenha essa tendência de recuperação nas próximas semanas, impulsionando o setor financeiro e trazendo mais estabilidade para os investidores.
Ibovespa: Boletim Focus aponta piora nas projeções econômicas
O Boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central, indicou uma piora nas projeções econômicas para o segundo semestre. As expectativas mais pessimistas para a inflação e a cotação do dólar estão gerando um ambiente de maior cautela entre os investidores. Essa situação pode resultar em pressão negativa sobre o índice de ações.
Ibovespa: Empresas de peso impulsionam o índice
Apesar da piora nas projeções, empresas de peso ligadas à demanda externa estão ajudando o Ibovespa a manter um saldo positivo. Vale e Petrobras, beneficiadas pela desvalorização do real e pelo aumento nos preços de suas matérias-primas de exportação, como minério de ferro e petróleo, são responsáveis por um quarto do índice.
Ibovespa: Desempenho e desafios do mercado brasileiro
No fechamento do pregão, o índice brasileiro registrou uma alta de 0,65%, atingindo 124.718 pontos. No entanto, no acumulado do ano, a queda é de 7%. O mercado tem enfrentado um volume fraco de negociações, com um giro de R$ 15,5 bilhões, abaixo da média dos últimos 12 meses.
Ibovespa: Expectativas em relação aos Estados Unidos
Os investidores estão aguardando ansiosos por novos dados da economia dos Estados Unidos. Após uma inflação dentro da expectativa, agora o mercado volta sua atenção para os indicadores do mercado de trabalho. O aquecimento do setor de empregos pode influenciar as decisões de política monetária do Federal Reserve.
Ibovespa: Impacto da política de juros e questões locais
Embora o mercado brasileiro estivesse inicialmente correlacionado com a política de juros dos Estados Unidos, questões locais, como o risco fiscal e a desconfiança em relação aos cortes de gastos do governo, estão ganhando relevância. Isso tem gerado uma fuga de dólares e contribuído para o aumento das taxas de juros.
Ibovespa: Movimentações do dólar e da curva de juros
O dólar comercial atingiu a máxima em dois anos e meio, subindo 1,15% e sendo negociado a R$ 5,65. No ano, a moeda americana se valorizou 16,5%. A desconfiança em relação ao fiscal e a saída de dólares têm impactado a curva de juros, com o mercado temendo uma escalada da inflação devido à recente valorização do dólar.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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