Agentes de mercado interpretam dados de emprego nos EUA, indicando possível queda na demanda por combustível.
Uma eventual redução na procura por combustível nos Estados Unidos está afetando de forma desfavorável o cenário global do petróleo, impactando significativamente nas ações das companhias petrolíferas do Brasil. No início da tarde, as ações preferenciais da Petrobras (PETR4) registravam uma queda de 2,85%, sendo comercializadas a R$ 35,79, enquanto as ordinárias (PETR3) apresentavam uma desvalorização de 2,36%, cotadas a R$ 38,83.
A instabilidade no mercado do petróleo bruto é um reflexo direto das oscilações na demanda por óleo nos Estados Unidos, gerando impactos negativos nas empresas do setor. A volatilidade nos preços do petróleo tem sido um desafio para a Petrobras e outras companhias do ramo, que buscam se adaptar a esse cenário em constante transformação.
O mercado internacional de petróleo e as empresas petrolíferas brasileiras
O desempenho das ações da Prio (PRIO3) e da 3R Petroleum (RRRP3) estava em queda, com variações de 3,83% e 3,35%, respectivamente, sendo negociadas a R$ 46,10 e R$ 25,97. Já a Petroreconcavo (RECV3) acompanhava o movimento, porém com uma queda menos acentuada de 1,13%, com seu valor em R$ 20,07. O cenário desfavorável era atribuído à interpretação dos agentes de mercado sobre os dados de emprego divulgados nos Estados Unidos hoje.
A influência da demanda por petróleo na economia global
O relatório de emprego, conhecido como ‘payroll’, revelou a criação de 114 mil empregos em julho, número significativamente abaixo das expectativas de 185 mil postos de trabalho. A taxa de desemprego atingiu 4,3%, superando a previsão de 4,1%. Esses indicadores podem indicar um enfraquecimento da economia americana, levando a uma possível redução na demanda por combustível.
A oscilação do preço do petróleo bruto e seu impacto no mercado
O valor do barril do Brent, que é a referência global, estava em queda de 3%, sendo negociado a US$ 77,05. Essa variação reflete a instabilidade no mercado internacional de petróleo e pode impactar diretamente as empresas petrolíferas brasileiras. As informações foram obtidas por meio do Valor PRO, o serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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