Alexandre de Ossaim, 62-anos babalorixá da Vila Velha (ES), acusa intolerância religiosa e racismo por incêndio no almoxarifado do Grupo de Umbanda dos Aprendizes do Amor. Artefatos inflamáveis destruidos. Bombeiros e Polícia Militar presentes.
O centro espírita do Conjunto de Candomblé Estudantes da Paz, em Porto Alegre (RS), foi alvo de vandalismo na última semana. Mãe de santo relata que o local sofreu pichações com intolerância religiosa e mensagens racistas. Os responsáveis pela instituição acreditam que esse ato de intolerância religiosa e racismo deve ser repudiado veementemente pela sociedade.
É fundamental combater atos de discriminação e ódio como esses, que configuram crime e preconceito. A comunidade religiosa de matriz africana precisa se unir e fortalecer a luta contra a intolerância religiosa e o racismo em todas as suas formas. A diversidade deve ser respeitada e valorizada, para que episódios de discriminação e ódio não se repitam, garantindo assim um ambiente de respeito e harmonia para todos.
Ataques de Intolerância Religiosa e Racista Preocupam em Vila Velha (ES)
Objetos sagrados e parte do terreiro foram destruídos em Vila Velha (ES), em um incidente trágico que expõe a terrível face da intolerância religiosa e racista. O incêndio no almoxarifado do terreiro, onde há artefatos inflamáveis, levanta preocupações sobre a segurança do local. Felizmente, os bombeiros chegaram a tempo de conter as chamas e evitar danos maiores. Este não foi o primeiro ataque que o terreiro enfrentou, reacendendo a preocupação com a discriminação e o ódio direcionados a práticas religiosas diferentes.
Segundo relatos de Alexandre de Ossaim, o terreiro já havia sido alvo de agressões anteriores, como lançamento de pedras no telhado e confrontos com os administradores. O pai de santo expressou sua tristeza diante desses atos de intolerância religiosa e racista, destacando a dor que isso causa não apenas às minorias, mas também aos antepassados, negros e comunidade LGBTQ+. A pergunta que ecoa é: por que ainda persistem esses crimes motivados por preconceito?
O caso foi formalmente comunicado à polícia local, conforme declarou o pai de santo. A Polícia Civil do Espírito Santo orienta as vítimas de intolerância a registrarem as ocorrências para identificar os responsáveis e garantir a punição adequada, embora não tenha confirmado a abertura de uma investigação específica. As autoridades competentes, como o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar do Espírito Santo, estão sob pressão para agir diante desse tipo de crime, que ameaça a paz e a harmonia da comunidade.
Diante da destruição causada pelo incêndio no almoxarifado e pela intolerância religiosa e racista, o Grupo de Umbanda Aprendizes do Amor se pronunciou veementemente contra tais atos de crueldade. Em suas redes sociais, o grupo expressou a consternação e a revolta diante do ocorrido, questionando a persistência do racismo, da intolerância e do ódio em uma sociedade que se diz laica. A luta de 39 anos para construir um espaço de amor e espiritualidade virou cinzas, junto com o material ritualístico, em um triste reflexo da maldade humana.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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