Empresa integra cadeia de produção de semicondutores com a Amcham Brasil para acessar US$ 500 mi, diz Claudia Muchaluat.
Investir em investimentos é fundamental para garantir um futuro financeiro sólido. Com a crescente instabilidade econômica, buscar investimentos seguros e rentáveis tornou-se uma prioridade para muitos. A diversificação de investimentos é uma estratégia inteligente para proteger o seu patrimônio e obter retornos consistentes ao longo do tempo.
Além disso, aportar recursos em diferentes aplicações pode ser uma maneira eficaz de maximizar o potencial de crescimento do seu dinheiro. Ao analisar as oportunidades de investimentos disponíveis, é importante considerar o seu perfil de investidor e os objetivos financeiros que deseja alcançar. Dessa forma, você pode construir uma carteira de investimentos sólida e alinhada com as suas necessidades e expectativas.
Investimentos em Produção de Chips e Cadeia de Semicondutores
Embora não descarte uma fábrica, a desenvolvedora ainda não garante como os valores seriam alocados. Ainda não temos detalhamento do que o governo dos Estados Unidos pode demandar ou não. É uma visão macro da cadeia de semicondutores, conforme Claudia Muchaluat, presidente da Intel Brasil, em entrevista ao InfoMoney. ‘Não necessariamente é em fábrica, a cadeia dos semicondutores é muito mais ampla que a fábrica [de chips] em si’, destaca Muchaluat.
O dinheiro que a unidade brasileira busca conseguir junto ao governo americano seria acessado por meio do International Technology Security and Innovation Fund (Fundo Internacional de Segurança Tecnológica e Inovação, em tradução livre), que dispõe, por meio do Departamento de Estado dos Estados Unidos, de US$ 500 milhões para investimentos em parcerias com aliados-chave. O fundo foi instituído como parte do Chips and Science Act (Lei dos Chips e Ciência), que prevê uma série de incentivos e regulamentação para a indústria de semicondutores.
Intel e Amcham Brasil buscam posicionar o país na lista de países com relação comercial próxima, como descreve Muchaluat. Panamá, México e Costa Rica são os latinos que já estão no grupo – nos dois últimos, a Intel possui instalações para sua cadeia de produção. ‘O que queremos com essa task force é dar protagonismo em relação ao Brasil’, destaca a executiva.
Em março deste ano, a matriz da Intel assinou um memorando preliminar junto ao presidente Joe Biden prevendo até US$ 8,5 bilhões em financiamento direto, também como resultado da Lei dos Chips, um dos capítulos na disputa entre Estados Unidos e China pelo mercado de semicondutores.
Durante a pandemia de covid-19, uma crise abateu a cadeia de suprimento dos semicondutores, levando a atrasos na produção de chips e produtos que dependem da tecnologia – desde computadores até carros e eletrodomésticos. Foi um alerta para a Intel, que tem uma cadeia altamente centralizada no mercado asiático. ‘Vimos que como empresa deveríamos atuar na construção de uma cadeia global de suprimentos nessa indústria de semicondutores, mais segura e mais resiliente’, explica Muchaluat. ‘Hoje, quando olhamos o panorama global, 80% do suprimento vem da Ásia e 20% vem de Américas e Europa. A Intel tem investido em fábricas no mundo inteiro para que tenha um mix entre Ásia e Europa e Américas de 50% cada.’
Uma das razões para a mudança é a onda de investimento em inteligência artificial generativa promovida por grandes provedores de serviços de processamento em nuvem e empresas de outros segmentos. ‘A Intel vem no meio de uma transformação de modelo de negócio como empresa. Ano passado lançamos o negócio Intel Foundry, voltado para inteligência artificial’, lembra a.
Fonte: @ Info Money
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