Secretaria de Educação do RS: 19% escolas sofreram danos físicos (mobiliário, equipamentos) até quinta-feira. Reconstrução e reestruturação: Secretaria de Obras Públicas. Detalhamento: vistoria revelou estragos em 2.345 escolas. Acesso comprometido: algumas suspensas. Regiões abaixo: problemas especificamente: inundações, danos físicos. Retomada: aulas suspensas, El Niño. Forma: danos abrigo para vítimas. Grupo acima: obras necessárias. Censo Escolar 2023.
Depois das inundações que assolaram o Rio Grande do Sul, uma das principais preocupações é a reconstrução das residências afetadas. Além disso, o estado terá que lidar com a tarefa árdua de recuperar pelo menos 426 escolas estaduais danificadas pelas águas.
As enchentes causaram estragos significativos em diversas regiões, deixando um rastro de destruição. A reconstrução das áreas afetadas exigirá um esforço conjunto da comunidade e do governo para superar os desafios impostos pelas inundações.
Inundações e suas consequências na Educação Estadual
O governo estadual revelou ao g1 que, devido às inundações, o acesso às instituições de ensino está comprometido, impossibilitando a Secretaria de Obras Públicas de realizar a vistoria necessária para avaliar os estragos. A Secretaria de Educação Estadual menciona que não há detalhamento sobre os danos, que podem envolver mobiliário, equipamentos ou obras comprometidas.
Até o momento, não há uma estimativa do número de escolas municipais e privadas afetadas pelas enchentes. Segundo o Censo Escolar 2023, existem 2.345 escolas estaduais no Rio Grande do Sul, das quais 954 (40,7%) foram impactadas de alguma forma pelas enchentes em 236 municípios, apresentando problemas de acesso ou danos físicos. Dessas, 75 estão sendo utilizadas como abrigo para as vítimas.
Mais de 330 mil alunos estão sem aulas, sendo que em Porto Alegre não há previsão de retorno. A Secretaria informa que, dos 738.749 estudantes da rede estadual, 331,2 mil (44,8%) estão com as atividades suspensas. Nas regiões afetadas, como Porto Alegre, São Leopoldo, Estrela, Guaíba, Cachoeira do Sul, Canoas e Gravataí, não há previsão de retomada das aulas.
Em contrapartida, em locais como Uruguaiana, Osório, Erechim, Palmeira das Missões, Três Passos, São Luiz Gonzaga, São Borja, Ijuí, Caxias do Sul, Santa Cruz do Sul, Passo Fundo, Santa Maria, Cruz Alta, Bagé, Santo Ângelo, Bento Gonçalves, Santa Rosa, Santana do Livramento, Vacaria, Soledade e Carazinho, as escolas já foram reabertas.
As inundações no Rio Grande do Sul resultaram em mais de 100 mortes, com 136 pessoas desaparecidas e 374 feridas. Os temporais que assolam a região desde o fim de abril são atribuídos a diversos fenômenos climáticos, agravados pelas mudanças no clima. A onda de calor nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, somada a um cavado e a um corredor de umidade da Amazônia, intensificaram as chuvas. Além disso, o El Niño, que ocorreu entre agosto de 2023 e abril de 2024, contribuiu para o aquecimento global e as condições climáticas extremas.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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