Capitã da seleção feminina de rugby, maior medalhista olímpico, após tratamento oncológico, levará a bandeira do Brasil na cerimônia de abertura, com trajetórias marcadas.
No dia 26 de julho, a porta-bandeiras brasileira desfilará sobre as águas do rio Sena, em Paris, em uma celebração de inauguração única, além dos limites de um estádio. Em cima de um barco, dois atletas com histórias marcadas por honra e experiências olímpicas conduzirão o porta-bandeiras nacional.
Enquanto isso, o porta-estandarte representará a nação brasileira com orgulho e determinação, simbolizando a união e a força dos atletas do país. A presença do porta-estandarte acrescentará ainda mais significado e emoção a esse momento especial, destacando a importância dos valores olímpicos para a equipe brasileira.
O casal de porta-bandeiras nas Olimpíadas 2024
O canoísta Isaquias Queiroz e a capitã da seleção feminina de rugby de sete Raquel Kochhann foram escolhidos como o casal de porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de abertura das Olimpíadas 2024. A decisão foi anunciada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) em uma revelação emocionante nesta segunda-feira (22).
Isaquias expressou sua alegria e honra ao comentar sobre a oportunidade de ser porta-bandeiras ao lado de Raquel. ‘Estamos muito felizes e orgulhosos por representar nosso país dessa maneira tão especial. Estar em um barco no Sena durante a cerimônia de abertura, com toda a simbologia da canoagem, é realmente significativo para mim e para minha trajetória como atleta’, compartilhou Isaquias.
Preparação e expectativas para as Olimpíadas de Paris 2024
Isaquias Queiroz, campeão em Tóquio 2020 no C1 1000m, está pronto para competir em Paris em duas modalidades, o C1 1000m e o C2 500m. Com duas pratas e um bronze conquistados na Rio 2016, Isaquias busca se tornar o maior medalhista olímpico brasileiro, superando os feitos de renomados atletas como Torben Grael e Robert Scheidt.
Enquanto isso, Raquel Kochhann, além de liderar a seleção feminina de rugby de sete, tem uma história de superação impressionante. Após enfrentar um câncer de mama e passar por um tratamento oncológico desafiador, Raquel encontrou no esporte uma fonte de força e determinação para retornar à equipe e buscar sua terceira participação olímpica.
A importância dos porta-bandeiras e o espírito olímpico
Paulo Wanderley, presidente do COB, destacou a relevância dos porta-bandeiras no início dos Jogos Olímpicos e elogiou a escolha de Isaquias e Raquel para representar o Brasil em Paris. ‘Esses dois atletas personificam qualidade, excelência e os valores olímpicos. Isaquias é um multimedalhista olímpico e Raquel é um símbolo de superação, ambos inspirando a todos com suas trajetórias marcadas pela determinação e coragem’, afirmou Wanderley.
Além de suas conquistas esportivas, Isaquias e Raquel compartilham uma ligação especial. Raquel, que já foi professora de canoagem, remo e vela, revelou que Isaquias sempre foi uma fonte de inspiração para ela. Por sua vez, Isaquias está ansioso para vivenciar esse momento único ao lado de sua companheira de Olimpíadas, destacando a importância desse momento tanto para ele quanto para Raquel.
Essa escolha dos porta-bandeiras brasileiros para as Olimpíadas de Paris 2024 representa não apenas a excelência esportiva, mas também a resiliência e a determinação de dois atletas que superaram desafios significativos em suas vidas pessoais e profissionais. Juntos, Isaquias e Raquel simbolizam o verdadeiro espírito olímpico e inspiram a todos com sua história de superação e sucesso.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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