Ator e apresentadora falam sobre preferências sexuais e experiências traumáticas, na mesa o fardo de lembranças do passado.
No Bacanal desta terça-feira (9), Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank chamaram José Loreto e Monique Evans para compartilharem suas histórias sexuais, preferências na cama e o peso de ser um sex symbol (símbolo sexual).
No bate-papo, José Loreto e Monique Evans revelaram detalhes íntimos sobre suas vidas sexuais, abordando não apenas o ato sexual, mas também a complexidade da sexualidade humana.
Reflexões sobre a Sexualidade e Experiências Traumáticas
A conversa teve início com a abordagem de um tema polêmico: a participação em um ‘surubão’, termo que remete a um ato sexual coletivo envolvendo muitas pessoas. Monique surpreendeu ao revelar que nunca esteve envolvida em tal situação, enquanto Loreto admitiu ter vivido essa experiência. Ele ressaltou que para ele, envolver-se com mais de uma pessoa não é uma opção viável, pois se considera conservador nesse aspecto.
Ao ser questionado sobre sua relação com a nudez, Monique compartilhou que sua liberdade em relação ao corpo era mais evidente no passado, especialmente nos anos 1980, quando posava nua para revistas. No entanto, atualmente, ela expressa desconforto com a exposição do corpo, preferindo se cobrir até mesmo ao usar um biquíni.
José Loreto, conhecido como um símbolo sexual, revelou que só passou a se enxergar dessa forma quando ficou mais velho e começou a atuar em novelas. Ele mencionou que a percepção das pessoas sobre sua sensualidade foi se desenvolvendo ao longo do tempo, principalmente devido aos personagens que interpretou.
Monique Evans, por sua vez, compartilhou sua jornada para se reconhecer como uma figura sexy. Ela relembrou sua autoimagem negativa no passado, destacando sua insegurança e complexos físicos. Aos poucos, através de experiências como ser madrinha de bateria, ela começou a perceber seu potencial como símbolo sexual.
No entanto, ambos os artistas revelaram aspectos mais sombrios de suas vivências. Monique mencionou que o rótulo de sex symbol a isolou emocionalmente, afastando possíveis relacionamentos amorosos. Ela expressou sua solidão e a dificuldade de estabelecer conexões reais com as pessoas, que muitas vezes se aproximavam mais de sua persona pública do que da pessoa real.
Por outro lado, Loreto compartilhou suas experiências de confusão e mal-entendidos em relação à sua imagem pública. Ele destacou a dificuldade de separar sua persona artística das expectativas românticas das pessoas ao seu redor. A busca por relacionamentos genuínos e significativos se tornou um desafio, levando-o a refletir sobre a complexidade do amor e da conexão humana.
Essas narrativas revelam não apenas os aspectos glamourosos da fama e da sensualidade, mas também as camadas mais profundas de vulnerabilidade e solidão que podem acompanhar o fardo de ser considerado um ícone sexual na mídia. As experiências traumáticas e as preferências sexuais de cada indivíduo moldam suas jornadas pessoais, influenciando suas interações e percepções sobre si mesmos e os outros.
Fonte: © Revista Quem
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