Defensoria Pública pediu liberdade provisória, mas juiz manteve prisão preventiva devido ao histórico criminal do detido.
Neste domingo, 30, um preso causou tumulto no Núcleo Permanente de Audiência de Custódia de São Sebastião, região administrativa do DF. Após ser informado, durante audiência de custódia, que sua prisão em flagrante seria convertida em preventiva, ele chutou a divisória de vidro da sala de audiência e danificou o local. O que teria desencadeado tal atitude do preso?
O episódio de prisão e tumulto resultou em sua reclusão imediata. O encarceramento do indivíduo foi necessário para garantir a segurança no local e evitar novos incidentes. A situação evidencia a importância de medidas eficazes para lidar com casos de detenção que possam gerar conflitos durante o processo judicial.
Detenção em Prisão Domiciliar por Crime de Roubo Majorado
O indivíduo, que estava cumprindo pena em regime domiciliar por delito de roubo agravado, foi detido em flagrante pelo furto de uma motocicleta. Durante a audiência de custódia, a Defensoria Pública pleiteou a liberdade provisória, alegando que ele não representava perigo à ordem pública. No entanto, o juiz de Direito Romulo Batista Teles optou por manter a prisão preventiva, levando em consideração o histórico criminal do encarcerado.
O réu, reincidente em crime patrimonial, inclusive de maior gravidade, estava em prisão domiciliar, possuía registros na vara da Infância e Juventude, e seu novo envolvimento evidenciava uma propensão à prática delituosa, portanto, para assegurar a ordem pública, permanecerá detido, afirmou o magistrado.
Outro indivíduo presente na audiência, encarcerado nas mesmas circunstâncias, teve a liberdade provisória concedida pelo juiz. Em uma reação violenta, revoltado com a decisão, o homem começou a vociferar e a agredir as divisórias de vidro da sala de audiência. Nas imagens, é possível identificar o preso sendo contido por policiais enquanto danificava parte do recinto.
É audível o detento proclamar que ‘não fez nada’ e ‘não roubou ninguém’. Após o incidente, o magistrado enviou um ofício à 1ª delegacia de Polícia para que o ocorrido seja investigado. Assista ao momento:
Fonte: © Migalhas
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