Fernando Sastre, que dirigia um carro de luxo, segue em liberdade após laudo da Polícia. A Justiça requisitou sua velocidade média em um Porsche.
Um laudo emitido pela Polícia Civil indica que o veículo conduzido por Fernando Sastre de Andrade Filho estava a uma velocidade superior a 150 km/h no momento do acidente. O documento aponta que a colisão com o Renault Sandero causou danos graves e resultou em vítima fatal.
O relatório de análise da situação destaca a importância de respeitar os limites de velocidade e as normas de trânsito para evitar acidentes como este. A perícia realizada no local forneceu informações cruciais para a investigação do caso, demonstrando a necessidade de conscientização e prudência ao volante.
Laudo elaborado pela Polícia evidencia alta velocidade do Porsche
O laudo requisitado à Justiça pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) para investigar o acidente envolvendo o carro de luxo destaca que a perícia da velocidade média do Porsche indicou que o veículo estava a mais de 150 km/h momentos antes da colisão, em desacordo com o limite de 50 km/h da via pública. Além disso, foi solicitada uma perícia em scanner 3D para esclarecer detalhes do ocorrido, marcada para a próxima quinta-feira (25).
Perícia em andamento aguarda conclusão de novos laudos
A Polícia Civil ainda aguarda a conclusão de outros laudos produzidos pelo Instituto de Criminalística (IC) e pelo Instituto Médico Legal (IML) para dar continuidade às investigações. O delegado Nelson Alves, inicialmente responsável pelo caso, foi afastado recentemente, sem motivo esclarecido, passando o comando da investigação para o delegado Milton Borgesi no 30º Distrito Policial.
Empresário contesta acusações de embriaguez após acidente
Embora o laudo da perícia aponte a alta velocidade do Porsche, o empresário Fernando, condutor do veículo, negou estar embriagado no momento da colisão. Sua defesa não foi localizada para comentar sobre o caso. Testemunhas relataram que o empresário consumiu bebidas alcóolicas antes do acidente, indicando sinais de embriaguez. Fernando se apresentou à polícia mais de 38 horas após o ocorrido, impossibilitando o teste do bafômetro. O jovem Marcus Vinicius Rocha, ferido no acidente, testemunhou que o empresário estava alterado após ingerir álcool e acelerou antes da batida, atingindo a traseira do Renault Sandero.
Oferta de auxílio gera controvérsia entre familiares das vítimas
A família da vítima se mostrou indignada com a oferta de auxílio de R$ 1.412 mensais feita pelo empresário, considerando o valor insuficiente. Os advogados de Fernando alegaram que o acidente foi uma fatalidade e que ele estava disposto a ajudar a família de Viana. A namorada do empresário também negou o consumo de álcool por parte dele, apesar dos relatos de testemunhas. A dinâmica da noite do acidente foi revelada por Marcus Vinicius, indicando que Fernando, em estado alterado, acelerou seu veículo antes da colisão, desencadeando as consequências trágicas que se seguiram.
Fonte: @ Metroworldnews
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