Nova modalidade de investimento em renda fixa no mercado: Letra de Crédito de Desenvolvimento com isenção tributária similar a LCA e LCI e garantia do FGC.
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) anunciou hoje que uma nova opção de aplicação em renda fixa está prestes a ser lançada: a Letra de Crédito de Desenvolvimento (LCD), trazendo inovação ao mercado financeiro brasileiro. A introdução da LCD promete fortalecer a indústria e diversificar as opções de investimento disponíveis, sem depender de recursos públicos.
Além disso, a Letra de Crédito de Desenvolvimento (LCD) é uma oportunidade única para os investidores diversificarem suas carteiras, apostando em projetos de impacto e sustentabilidade. Com a chegada da modalidade investimento, o mercado financeiro nacional ganha mais uma alternativa para impulsionar o desenvolvimento econômico do país, promovendo um ambiente de investimento mais dinâmico e inovador.
Desenvolvimento de novas modalidades de investimento
O vice-presidente e também ministro de Crédito, Indústria, Comércio e Serviços mencionou, durante o 1º Encontro Internacional da Indústria de Colchão, que a proposta do governo tem previsão de ser aprovada ainda neste mês pelo Congresso Nacional, desde que tudo transcorra conforme o planejado. O projeto já passou por votação e foi aprovado na Câmara dos Deputados, aproximadamente em meados de maio, e agora está em análise no Senado. Mas afinal, o que são LCDs?
As Letras de Crédito de Desenvolvimento (LCDs) representam uma nova modalidade de investimento em títulos de renda fixa, que serão emitidos por bancos de fomento como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Essa nova fonte de financiamento se juntará à família dos títulos de dívida, como as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e as Letras de Crédito Imobiliários (LCI), emitidos pelos bancos, além dos Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), lançados pelas securitizadoras.
Conforme divulgado pelo BNDES, as LCDs contarão com isenção tributária semelhante à das LCA, LCI e debêntures de infraestrutura, o que pode ser repassado integralmente aos tomadores de recursos, resultando na redução das taxas de juros para as empresas. Em um relatório, a XP ressalta que, devido a esse tratamento tributário, as LCDs têm potencial para atrair o interesse do investidor brasileiro. Segundo projeções do governo, as LCDs poderão adicionar cerca de R$ 10 bilhões anualmente em financiamentos para projetos estruturantes, contribuindo para a diminuição das taxas para os tomadores de crédito.
Outro aspecto atrativo dessa nova modalidade é a possibilidade de contar com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Os detalhes dessa garantia estão em processo de definição pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Fonte: @ Valor Invest Globo
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