Comunicado de líderes políticos pede acordo de cessar-fogo em meio à escalada de tensões entre movimento islâmico palestino.
França, Reino Unido, Alemanha, Itália e Estados Unidos apelaram nesta segunda-feira (12) a Israel e ao movimento islâmico palestino Hamas para concluírem rapidamente um acordo de cessar-fogo em Gaza, pedindo ao Irã que não ataque o Estado hebreu. A situação em Gaza é urgente e requer ação imediata para evitar mais conflitos.
A região da Faixa de Gaza, localizada no território israelense, é uma área de grande tensão no Oriente Médio. Os esforços internacionais para garantir a paz em Gaza são essenciais para a estabilidade na região. É fundamental que Israel e o Hamas cheguem a um acordo para evitar mais violência e sofrimento para a população local. A comunidade internacional deve continuar pressionando por uma solução pacífica em Gaza.
Gaza: Apelos por Cessar-Fogo e Diálogo
Os presidentes norte-americano, Joe Biden, e francês, Emmanuel Macron, e os chefes de governo britânico, Keir Starmer, alemão, Olaf Scholz, e italiana, Giorgia Meloni, emitiram conjuntamente um comunicado após discutirem a escalada das tensões no Oriente Médio. Expressando total apoio aos esforços em andamento para reduzir as tensões e alcançar um acordo de cessar-fogo e libertação dos reféns em Gaza, os líderes políticos reforçaram o apelo dos países mediadores – Estados Unidos, Egito e Qatar – para que as delegações de Israel e do Hamas retomem as conversações ainda esta semana. O objetivo é concluir o acordo o mais rapidamente possível, ressaltando que não há mais tempo a perder. Todas as partes devem cumprir suas responsabilidades, apelaram, após o Hamas anunciar que não participaria da próxima reunião agendada para quinta-feira (15) no Cairo ou em Doha.
Faixa de Gaza: Tensões e Respostas Regionais
O Irã e seus aliados regionais no Líbano, no Iraque e no Iêmen ameaçaram Israel com represálias armadas após o assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, seguido do ataque israelense perto de Beirute que matou Fuad Shukr, chefe militar do Hezbollah libanês. O presidente iraniano, Massud Pezeshkian, afirmou que o país tem o direito de responder a qualquer agressão e que, embora prefira a negociação, não cederá à pressão. Os Estados Unidos alertaram sobre a possibilidade de o Irã desencadear ataques contra Israel nesta semana, compartilhando a preocupação do país sobre um ataque iminente proveniente do Irã e de grupos aliados na região. A presença militar dos EUA no Oriente Médio foi reforçada nos últimos dias com o deslocamento de aviões de caça e navios de guerra.
Movimento Islâmico Palestino: Conflito em Gaza
Israel declarou guerra na Faixa de Gaza em outubro do ano passado para ‘erradicar’ o Hamas, após um ataque do grupo em território israelense que resultou em muitas mortes. Desde 2007 no poder em Gaza, o Hamas é classificado como organização terrorista por diversos países. A guerra, que já dura 311 dias, causou milhares de mortes e feridos na Faixa de Gaza, além de reféns mantidos pelo grupo. A situação continua a ameaçar se espalhar pela região do Oriente Médio, exigindo ações urgentes para evitar uma escalada ainda maior de violência.
Fonte: @ Agencia Brasil
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