Presidenciário anunciou medidas estatais, solicitando agilidade, cidadãos. Reduzir burocracia, pensar em liberar recurso, instituições, responsabilidade. Não politizar crise humanitária, mantendo democracia, governantes evitando anarquia. Patamar civilizatório, deixando de lado burocracia e politizações.
Em sua terceira passagem pelo Rio Grande do Sul desde o começo das enchentes que assolaram o estado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou, nesta quarta-feira (15), a importância da agilidade na atuação dos governos para atender às necessidades da população.
É fundamental que as autoridades ajam com agilidade e velocidade para minimizar os impactos das tragédias naturais, garantindo a segurança e o bem-estar dos cidadãos afetados. A prontidão na tomada de decisões e na implementação de medidas emergenciais é essencial para restabelecer a normalidade e oferecer suporte às comunidades atingidas. A união de esforços e a colaboração entre os diferentes órgãos públicos são fundamentais para garantir uma resposta eficaz diante de situações de crise.
Agilidade na Gestão de Recursos Públicos
Lula marcou presença em uma cerimônia em São Leopoldo do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre, para divulgar novas ações de auxílio à população, incluindo a concessão de um benefício de R$ 5,1 mil para as famílias impactadas pelas inundações, juntamente com um programa de reconstrução de moradias populares.
Um apelo aos colegas prefeitos, pela misericórdia, a rapidez de vocês, de apresentar as propostas e projetos, é o que vai demonstrar, para nós, se a Caixa Econômica está demorando ou não, se existe velocidade ou não na liberação dos recursos’, afirmou Lula. ‘Se for a burocracia, nós precisamos desmantelar essa burocracia. Não é aceitável. Muitas vezes, a prontidão de pensar de um cidadão encarregado de liberar um recurso, por ser um funcionário estatutário, não é a mesma prontidão daquele que necessita do dinheiro’, acrescentou o presidente.
Desde as enchentes que devastaram o Vale do Taquari no ano passado, a reconstrução das residências ainda não havia sido iniciada. A população gaúcha enfrenta a pior catástrofe climática de sua história, desde 29 de abril, com chuvas e inundações que resultaram na morte de 149 pessoas e deixaram mais de 800 mil desabrigadas. Lula também alertou que, se a resposta do poder público não for ágil, as instituições perdem credibilidade e abrem espaço para a desestabilização política.
‘As coisas precisam funcionar, pois senão perdemos credibilidade, as pessoas começam a desconfiar das instituições, da democracia, dos governantes. E o que acontece? Uma anarquia, ninguém confia em ninguém, cada um faz o que quer até que tudo desmorone’, enfatizou.
Durante a visita, Lula passou por um abrigo em São Leopoldo e conversou com famílias que tiveram que deixar suas residências. União institucional A viagem de Lula ao Rio Grande do Sul contou com a presença de várias autoridades, incluindo o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que elogiou o esforço de unidade entre os governos estadual e federal.
‘Eu não sou da política, sou do direito, mas é crucial destacar neste momento a presença do presidente da República e do governador do estado. Acredito que isso representa um avanço de patamar civilizatório, que é a não politização de uma crise humanitária’, afirmou o magistrado.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que acompanhariam a comitiva, acabaram permanecendo em Brasília para conduzir as votações no Legislativo. Ambos estiveram com Lula na visita anterior ao estado, há 10 dias.
‘Estamos aqui para mostrar que não haverá divergências políticas, não pode haver diferenças ideológicas para superar o momento de união que deve ser atender as pessoas que mais necessitam, as pessoas que precisam de residência, de abrigo, de atenção, vamos estar ao lado delas’, ressaltou o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, em seu discurso.
Leite ainda recordou que todos os governadores de todos os estados enviaram equipamentos e recursos para auxiliar no enfrentamento da crise, destacando a importância da agilidade e da cooperação entre as instituições para garantir a eficácia das ações em prol da população.
Fonte: @ Agencia Brasil
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