Apenas 5 unidades de saúde privadas foram afetadas por um apagão cibernético global; comitês de crise atuam para restabelecer sistemas de informação.
O apagão cibernético global que afetou companhias aéreas e bancos na madrugada de sexta-feira, 19, não interferiu nas operações da maioria das unidades de saúde privadas, conforme pesquisa realizada pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp).
Entretanto, a falha de segurança tecnológica ainda preocupa especialistas, que alertam para a importância de investimentos contínuos em proteção cibernética para evitar panes e problemas de segurança no futuro.
Impacto do apagão cibernético global no setor de saúde
Dos 73 hospitais consultados, apenas cinco tiveram problemas e acionaram comitês de crise para funcionar em esquema de contingência devido à pane tecnológica. Os sistemas estão sendo restabelecidos, garantindo que o atendimento aos pacientes não seja comprometido. Os hospitais não foram afetados por não utilizarem o aplicativo CrowdStrike, associado à falha de segurança.
Os pacientes podem ficar tranquilizados, pois os hospitais estão vigilantes para assegurar a qualidade do atendimento. Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, destacou a importância da prontidão dos hospitais diante de situações como essa.
No Hospital Israelita Albert Einstein, localizado em São Paulo, os impactos do apagão global de sistemas de informação foram detectados durante a madrugada. O hospital agiu prontamente para corrigir as falhas e restabelecer os sistemas, garantindo que nenhum setor de atendimento aos pacientes ficasse inoperante.
No Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, alguns equipamentos que utilizam o Windows 10 foram afetados, mas sem prejuízos no atendimento. Já no Sírio-Libanês, houve lentidão nos sistemas de manhã, resultando em uma interrupção temporária nas coletas de exames laboratoriais devido à falha de segurança. No entanto, todos os serviços foram retomados sem intercorrências.
O Hospital Alemão Oswaldo Cruz não sofreu impactos em seu ambiente tecnológico, mas precisou suspender os atendimentos de análises clínicas de pacientes não internados devido à pane tecnológica que afetou parceiros da unidade. A Dasa e o Grupo Fleury também não foram afetados pela falha e garantiram a retomada segura das operações para manter o atendimento aos clientes.
A Microsoft informou que a causa do apagão cibernético global que afetou seus sistemas foi resolvida, mas ressaltou que falhas residuais podem persistir devido a problemas de segurança em alguns de seus aplicativos. O impacto do apagão no mundo e as repercussões sobre a situação na Venezuela são temas em destaque.
Fonte: @ Veja Abril
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