Depoimento solicitado pela defesa de Chiquinho Brazão, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora, com Alexandre como ministro.
Nesta segunda-feira, 17, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, permitiu a oitiva de Élcio de Queiroz e Major Ronald, investigados pelo homicídio da vereadora Marielle Franco ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Ambos permanecem detidos e serão ouvidos pelo colegiado por videoconferência, em relação ao caso que chocou o país.
A decisão de Moraes em autorizar a oitiva dos investigados no caso Marielle demonstra o comprometimento com a transparência e a busca pela verdade. O depoimento de Élcio de Queiroz e Major Ronald é aguardado com expectativa, pois pode trazer novos esclarecimentos sobre as circunstâncias do crime que vitimou a vereadora e seu motorista, Anderson Gomes.
Investigação sobre o assassinato de Marielle: oitiva de Élcio Queiroz e major da PM
Na segunda-feira, foi solicitada uma oitiva pela defesa de Chiquinho Brazão, um dos investigados como mandante do crime que chocou o país. O parlamentar está passando por um processo de cassação em um conselho. Além disso, a equipe de defesa de Brazão pediu acesso ao inquérito completo da Polícia Federal, que foi a base para a denúncia contra o deputado do Rio de Janeiro.
Desdobramentos do Caso Marielle: Moraes autoriza depoimento e julgamento no STF
Na terça-feira, a 1ª turma do STF irá avaliar a denúncia da PGR contra Chiquinho Brazão, seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do TCE/RJ, e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa. Segundo a PGR, o assassinato da vereadora Marielle Franco foi encomendado pelos irmãos Brazão, com a ajuda de Barbosa, visando proteger interesses econômicos de milícias e impedir a oposição política por parte da vereadora. As defesas dos investigados negam veementemente as acusações.
Fonte: © Migalhas
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