Reunião abordou ações para fortalecer Sistemas Educacionais Inclusivos com a Secretaria de Educação e salas de recursos.
O Ministério da Educação (MEC), através da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Educação Inclusiva (Secadi), esteve presente no fórum ‘Promovendo uma Educação Inclusiva: conversa sobre o Ensino Especial com as instituições de ensino’. O evento ocorreu na última quinta-feira, 30 de setembro, com streaming no perfil do MEC no Instagram.
No segundo painel do evento, foi discutida a importância da Educação Especial no contexto do Ensino Inclusivo, destacando os desafios e avanços da Inclusão Educacional no país. A troca de experiências entre os participantes reforçou a necessidade de práticas mais inclusivas e acessíveis em todas as etapas do processo educacional.
Educação inclusiva: Fortalecimento dos Sistemas Educacionais Inclusivos
A reunião foi convocada com o objetivo de realizar uma breve contextualização sobre as ações para fortalecimento dos Sistemas Educacionais Inclusivos, com foco nos programas de Formação e de descentralização de verbas para aquisição de materiais e equipamentos para as Salas de Recursos Multifuncionais. Além disso, também foram apresentadas as novas ações que compõem o Plano de Ação para Autismo, bem como o andamento das diretrizes para o Profissional de Apoio Escolar e sobre a compatibilização do Atendimento Educacional Especializado e da Educação em Tempo Integral. Por fim, ocorreu um diálogo sobre as principais questões trazidas pelas próprias redes de ensino.
O diretor de Políticas de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva da Secretaria de Educação Especial, Alexandre Mapurunga, enfatizou a importância da Educação inclusiva como um instrumento de valorização da diversidade, das potências dos alunos e da proeminência do saber pedagógico na promoção da educação dentro do contexto escolar. ‘O MEC entende que todas as crianças podem aprender e o melhor lugar para isso são as escolas comuns. No entanto, é preciso pensar quais são os meios, os recursos, as metodologias e as abordagens utilizadas para ensinar esses alunos da melhor maneira. Não cabe mais perguntar se é direito de uma criança estar em uma escola comum e, por isso, precisamos sempre trabalhar para a universalização da educação’, afirmou.
Para a coordenadora-geral de Estruturação do Sistema Educacional Inclusivo da Secretaria de Educação Especial, Liliane Garcez, a Educação inclusiva acontece na sala de aula e, por isso, as ações de formação precisam dar conta não só do professor especializado em Educação inclusiva, mas também de gestores e de educadores de salas comuns. Segundo ela, ‘se essas mudanças não forem feitas, não será passada para os alunos a ideia de que eles fazem parte da escola e de que serão contemplados pelas ações pedagógicas’.
Fonte: © MEC GOV.br
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