Modelo para o desenvolvimento de metodologias de implementação do Programa Internacional de Avaliação em contextos brasileiros, com inclusão social e digital.
O Ministério da Educação (MEC) realizou o seminário online ‘Desenvolvimento de competências digitais de alunos: construindo um modelo para o Brasil’ na quinta-feira, 15 de agosto.
No segundo parágrafo, é fundamental que os estudantes adquiram habilidades digitais e competências tecnológicas para se destacarem no mercado de trabalho atual. A demanda por profissionais com competências digitais está cada vez mais alta.
Desenvolvimento de Metodologias para Avaliação de Competências Digitais
Realizado em parceria com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o evento teve por objetivo discutir o modelo para o desenvolvimento de metodologias de avaliação de competências digitais, acompanhando o processo de implementação do currículo de educação digital.
O debate se dá em um contexto em que o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) medirá, pela primeira vez, em 2025, as competências tecnológicas dos estudantes em todo o mundo. O evento apresentou o processo de implementação do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, bem como compartilhou as perspectivas de secretarias de educação, de especialistas e da sociedade civil sobre caminhos possíveis para construir modelos de avaliação adaptados aos diversos contextos brasileiros.
É possível conferir a transmissão por meio do canal do MEC no YouTube. Para a secretária de Educação Básica, Kátia Schweickardt, ‘é fundamental encontrarmos a melhor maneira de medir as competências digitais dos nossos alunos para saber se a política está funcionando e se ela verdadeiramente tem efetividade’. Segundo Schweickardt, é preciso pensar essa avaliação levando sempre em consideração as desigualdades que envolvem o País. ‘Falar dessas habilidades digitais significa enfrentar a falta de inclusão social e digital do Brasil, direcionando os esforços para quem de fato precisa’, concluiu.
Esse foi o sexto e último evento do ‘Ciclo de Seminários Educação Digital: caminhos inclusivos para a transformação curricular na educação básica’, projeto realizado no âmbito da Estratégia Nacional de Escolas Conectadas. A programação contou com palestra de Luis Francisco Vargas-Madriz, representante da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), para abordar como as próximas edições do Pisa avaliarão competências digitais e inteligência artificial na educação.
Além disso, foram promovidos dois painéis: sobre modelos possíveis de avaliação para o Brasil e sobre os desafios e as oportunidades para implementação a partir da realidade das secretarias municipais e estaduais de educação. Participantes – Estiveram presentes na mesa de abertura a coordenadora de Pesquisa do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), Daniela Costa; o representante do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o Brasil, Morgan Doyle; a diretora-presidente da Fundação Telefônica Vivo, Lia Glaz; e a diretora de Estudos Educacionais do Inep, Maria Teresa Gonzaga. Os painéis de debate contaram com a participação de Cesar Augusto Nunes, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); Ivan Siqueira, professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA); Lucia Dellagnelo, especialista e consultora do Banco Mundial; Clara Machado, coordenadora-geral do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), do Inep; e Eduardo da Silva.
Fonte: © MEC GOV.br
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