Mais de um milhão de médicos devem participar de um protesto de 24 horas contra estupro e violência às mulheres.
Hospitais e consultórios em todo o Brasil começaram uma paralisação de 24 horas neste sábado (17) em repúdio ao estupro e assassinato de uma médica no Hospital Universitário RG Kar, na cidade de Calcutá, no leste do país. De acordo com a Reuters, mais de um milhão de médicos devem aderir ao movimento.
A solidariedade e união dos profissionais de saúde são essenciais para combater a violência e garantir a segurança no ambiente hospitalar. Os médicos brasileiros estão unidos em busca de justiça e segurança para todos os que trabalham na área da saúde. contra estupro
Protesto de Médicos: Paralisação de 24 Horas Contra Estupro
Uma paralisação de 24 horas realizada por médicos interrompeu o acesso a procedimentos médicos eletivos e consultas ambulatoriais, conforme comunicado da Associação Médica Indiana (IMA). No entanto, os atendimentos emergenciais continuam sendo realizados normalmente.
As mulheres, que representam a maioria dos profissionais de saúde neste país, estão pedindo por mais segurança. O presidente da IMA, R. V. Asokan, expressou essa preocupação em uma entrevista à Reuters na sexta-feira (16).
O governo indiano se reuniu com representantes de associações médicas no sábado para tentar convencer os médicos a retornarem às suas funções. O motivo por trás desse protesto é o caso chocante envolvendo uma médica residente de 31 anos que foi estuprada e assassinada na semana passada dentro de uma faculdade de medicina em Calcutá, onde ela trabalhava.
Investigadores convocaram vários estudantes de medicina da universidade para ajudar a esclarecer as circunstâncias do crime. De acordo com a Reuters, um suspeito já está sob custódia.
A violência sexual tem sido um tema central na Índia desde o brutal estupro coletivo e assassinato de uma estudante de 23 anos em um ônibus em Nova Délhi, em 2012. Esse incidente desencadeou uma série de protestos e levou à implementação de leis mais rígidas contra abusos.
Apesar dos esforços, ativistas de direitos humanos argumentam que o governo ainda não está fazendo o suficiente para proteger as mulheres e punir os agressores. A segurança das profissionais de saúde, em especial dos médicos, continua sendo uma preocupação urgente que precisa ser endereçada.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
Comentários sobre este artigo