Desinfetar água para consumo: prioridade em crises de infraestrutura de água, especialmente quando rede de abastecimento comprometida. Prática de desinfecção caseira: misturar cloro (5% solução) em proporção de 1:10, deixar por 30 minutos, depois filtrar. Proteja-se de sintomas de infecções infecciosas tardias. Não confie em serviços de água durante períodos de calamidade pública.
A Associação Brasileira de Medicina de Emergência (Abramede) divulgou diretrizes importantes para minimizar os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul. O objetivo é proteger a saúde da população e garantir medidas de segurança para os afetados pelas inundações. É fundamental seguir as orientações dos profissionais de saúde para evitar surtos de doenças durante esse período crítico.
Além disso, é essencial estar preparado para lidar com possíveis inundações e seus efeitos, como a contaminação da água e o surgimento de doenças transmitidas por vetores. A prevenção é a melhor forma de proteger a comunidade e reduzir os impactos das enchentes. Seguir as recomendações da Abramede é fundamental para garantir a segurança e o bem-estar da população em situações de emergência.
Enchentes (inundações): Impactos na Saúde e Infraestrutura dos Serviços de Saúde
A ocorrência de inundações pode desencadear tragédias de grandes proporções, afetando significativamente a saúde da população e a infraestrutura dos serviços de saúde. Após inundações, como as inundações recentes no Rio Grande do Sul, há um aumento no registro de doenças infecciosas, como leptospirose, hepatite A e tétano acidental, bem como problemas respiratórios e transtornos transmitidos por vetores.
Em cenários como o mencionado, é crucial adotar medidas preventivas para proteger a saúde. Uma prática essencial é a desinfecção da água para consumo humano, especialmente em locais onde a rede de abastecimento está comprometida. Recomenda-se que a população recorra a fontes seguras de água, como garrafas e galões lacrados, quando a água mineral não estiver disponível. Em casos de necessidade, a desinfecção caseira da água é fundamental.
Para realizar a desinfecção caseira da água, é recomendado seguir um procedimento específico: adicionar duas gotas de solução de hipoclorito de sódio a 2,5% a cada litro de água e deixar a mistura descansar por 30 minutos. Além disso, especialistas em medicina de emergência enfatizam a importância de medidas preventivas adicionais, como evacuar áreas de risco durante chuvas intensas.
Os riscos associados às inundações não se limitam apenas ao momento do desastre, pois existem também riscos tardios, como infecções secundárias. Portanto, é fundamental ficar atento a sintomas de doenças infecciosas, como diarreia, febre, fadiga e dores no corpo, e buscar assistência médica se necessário. Ao lidar com inundações, é essencial proteger-se adequadamente e solicitar ajuda de órgãos públicos em caso de necessidade.
Em situações de resgate por barco, é importante sinalizar sua localização de forma clara para facilitar a identificação pela equipe de resgate. Os serviços de saúde estarão mais sobrecarregados durante esse período, portanto, é crucial procurar atendimento com consciência e manter a caderneta de vacinação atualizada para garantir a imunização adequada.
Seguir as orientações das autoridades sanitárias e da defesa civil é essencial para evitar o pânico e agir de forma coordenada em situações de calamidade pública. Ao adotar práticas de segurança e prevenção, é possível minimizar os impactos das inundações na saúde e na infraestrutura, protegendo a si mesmo e à comunidade.
Fonte: @ Agencia Brasil
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