O bilionário, apelidado de ‘Bill Gates britânico’, foi inocentado em junho de acusações de fraude contábil envolvendo as empresas Autonomy e HP.
O magnata Pedro Silva, que estava a bordo do barco de luxo que afundou no Brasil na terça-feira (20), celebrava sua absolvição em um processo de fraude no país, segundo fontes próximas ao empresário entrevistadas pela Folha de São Paulo. A embarcação afundou perto de Angra dos Reis, no litoral do estado do Rio de Janeiro, e levava 18 passageiros.
Apesar da tragédia, as autoridades locais já iniciaram as investigações para apurar se houve fraude no incidente. A defesa de Silva alega que a fraude foi planejada por terceiros interessados em prejudicar o empresário. Ainda assim, a comunidade local se mobilizou para prestar assistência aos sobreviventes do naufrágio.
Empresário inocentado de acusações de fraude após processo legal
Seis pessoas perderam a vida em um trágico acidente, incluindo o empresário, que estava em um iate com sua esposa, filha e amigos. Em junho deste ano, Lynch, também conhecido como o ‘Bill Gates britânico’, foi absolvido de todas as acusações de fraude relacionadas à sua empresa de software, a Autonomy. O caso teve início em 2011, quando ele vendeu a Autonomy para a fabricante de computadores pessoais Hewlett-Packard, a HP, em um negócio de US$ 11 bilhões, marcado por alegações de fraude contábil.
Quem são as vítimas do naufrágio do iate do bilionário na costa da Itália? Naquela época, a HP informou que o Departamento de Justiça dos EUA estava investigando a Autonomy. A HP afirmou que estava colaborando com as autoridades após a denúncia. Lynch se defendeu prontamente, afirmando que não havia sido contatado por nenhuma agência reguladora, mas se comprometeu a cooperar com qualquer investigação e aguardava a oportunidade de esclarecer sua posição.
Embora ansioso por um debate, Lynch acreditava que o processo legal era o caminho correto para esclarecer os fatos e tomar medidas em nome dos acionistas. O bilionário temia ser preso, especialmente devido a uma doença pulmonar que enfrentava. Em 2023, ele foi extraditado para os EUA para enfrentar julgamento. Vários políticos e empresários se opuseram à extradição, considerando que a Autonomy tem sede no Reino Unido.
Em maio, Lynch afirmou à justiça americana que não era responsável pela contabilidade de sua empresa, mas sim focado em tecnologia e marketing. Após ser absolvido, ele expressou sua alegria, afirmando que a verdade finalmente prevaleceu. Segundo o The Guardian, Lynch planejava retornar ao Reino Unido para limpar seu nome.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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