Plano de atendimento tem três eixos: pessoas, trabalhadores e líderes. Forças adicionais atuam nas unidades de saúde e abrigos de sábado (11), incluindo mais psicólogos. Plano: atendimento, tragédia de chuvas, equipes, volantes, unidades, médicas, linha única de comando, primeira fase, teleatendimento, teleconsulta, tele-educação.
O Ministério da Saúde está desenvolvendo um projeto para cuidados de saúde mental em São Paulo. A cidade enfrenta um aumento nos casos de ansiedade e depressão devido ao isolamento social causado pela pandemia.
Além disso, o Ministério está trabalhando em parceria com a prefeitura para garantir que os serviços de saúde cheguem a todas as regiões da cidade. A importância do investimento em saúde preventiva nunca foi tão evidente como agora.
Ministério da Saúde: Plano de Atendimento em Tragédia de Chuvas
O Ministério da Saúde está focado em divulgar um documento fundamental nos próximos dias, com três eixos essenciais. Um desses eixos é totalmente voltado para a população, enquanto outro visa cuidar da saúde mental dos trabalhadores envolvidos na tragédia. O terceiro eixo trará diretrizes importantes para os gestores estaduais e municipais, visando estabelecer uma rede de atendimento contínuo.
Neste último sábado (11), quatro psicólogos chegaram a Porto Alegre para reforçar os atendimentos à população gaúcha. Esses profissionais desembarcaram em Canoas (RS) por meio de um voo da Força Aérea Brasileira (FAB). Desde o início da tragédia, o Ministério da Saúde tem disponibilizado atendimento psicossocial no Rio Grande do Sul, por meio de equipes volantes em unidades médicas e abrigos.
Fausto Soriano Estrela Neto, coordenador da Força Nacional do SUS, adianta que o plano de atendimento incluirá aspectos como a comunicação apropriada sobre o evento, os tipos de atendimento recomendados para diferentes grupos populacionais e a organização de canais de informação para solicitação de ajuda.
Um dos pontos cruciais do plano é a implementação da telessaúde. Fausto destaca a importância de utilizar a telegestão, teleatendimento, teleconsulta e tele-educação para alcançar um público mais amplo, especialmente diante do colapso na estrutura de saúde do Rio Grande do Sul causado pelas enchentes.
O coordenador enfatiza que a saúde mental é uma prioridade do governo federal, garantindo a oferta de atendimento psicossocial durante a crise desencadeada pelas chuvas.
Diversas ações já foram realizadas, incluindo o diagnóstico das regiões de saúde mais afetadas em saúde mental, a definição de estratégias em conjunto com a Secretaria Estadual de Saúde, o envio de equipes para as sedes regionais de atendimento e o estabelecimento de uma linha única de comando entre as diferentes ações de saúde mental, atenção primária à saúde e desenvolvimento social.
Além disso, as equipes locais foram qualificadas para oferecer suporte emocional, auxílio na tomada de decisões e divulgação de materiais informativos e formativos. A presença de psicólogas especializadas em desastres também contribui para a articulação de um comando único entre todas as ações no estado.
Otávio Augusto
Ministério da Saúde
Fonte: @ Ministério da Saúde
Comentários sobre este artigo