Em 2023, oferta de leite materno em unidades neonatal aumentou 8% compared to 2022. Meta: ampliar 5% para recém-nascidos internados de Pará, Paraíba, Distrito Federal, São Paulo e Paraná no rBLH da Rede Global de SUS. SUS: Sistema Único de Saúde. cinco estados. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança e Aleitamento Materno. Salas de apoio de USBS e Básicas de Saúde. Banco de Leite Humano dos Servidores.
Em 2023, o Ministério da Saúde registrou a doação de 253 mil litros de leite humano pela ação de 198 mil mulheres. Com essa incrível doação, 225.762 recém-nascidos foram beneficiados diretamente. Esses números são realmente impressionantes, mostrando o impacto positivo da doação de leite materno para a saúde dos bebês.
O Ministério da Saúde também está promovendo uma campanha anual para incentivar a doação de leite materno. As mães trabalhadoras estão sendo apoiadas com orientações sobre a importância da amamentação e o apoio necessário para integrar as salas certificadas de doação. Esse projeto nacional não apenas salva vidas, mas também contribui para a economia de recursos, mostrando que cada gota recebida faz a diferença.
Campanha Anual de Doação de Leite Materno
Com o intuito de expandir ainda mais a quantidade de leite materno disponível, o Ministério da Saúde lançou recentemente a campanha anual ‘Doe leite materno: vida em cada gota recebida’. A meta estabelecida para o ano de 2024 é aumentar em mais 5% a oferta de leite materno para recém-nascidos internados nas unidades neonatais em todo o país. É importante ressaltar que anualmente, aproximadamente 340 mil bebês brasileiros nascem prematuros ou com baixo peso, totalizando 12% dos nascidos vivos no Brasil.
O secretário de Atenção Primária, Felipe Proenço, enfatizou a importância da doação de leite humano, destacando o impacto positivo que isso proporciona na vida das crianças que se encontram em uma fase vital de crescimento e desenvolvimento. Além disso, salientou a relevância da Rede Global de Bancos de Leite Humano (rBLH), que vem expandindo sua atuação no território nacional.
A doação de leite materno traz inúmeros benefícios para os recém-nascidos prematuros ou com baixo peso que estão internados em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) neonatais e não podem ser amamentados diretamente pela mãe. A alimentação exclusiva com leite humano contribui significativamente para a recuperação e para uma vida mais saudável desses bebês.
O Brasil conta com 225 bancos de leite humano em todos os estados, bem como 217 postos de coleta. Essa rede nacional é uma iniciativa do Ministério da Saúde, através do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), e está integrada à Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança e Aleitamento Materno (PNAISC).
Além dos benefícios diretos para os bebês, a doação de leite humano também representa uma considerável economia de recursos para o país, ao reduzir a necessidade de aquisição de fórmulas infantis para os recém-nascidos prematuros nas maternidades do Sistema Único de Saúde (SUS).
Incentivo e Apoio à Amamentação
A campanha nacional de incentivo ao aleitamento materno em 2024 também está focada em apoiar as mães trabalhadoras que amamentam. O Ministério da Saúde incentiva e certifica empresas que disponibilizam salas de apoio à amamentação, seguindo as diretrizes nacionais. Atualmente, existem 274 salas certificadas em todo o país, que oferecem um espaço para coleta e armazenamento de leite para mães que trabalham, além de ser um local de suporte e conforto para lactantes e seus bebês.
Em 2023, foi anunciado que essas salas serão integradas ao projeto das novas Unidades Básicas de Saúde, e um projeto piloto está implementando salas de apoio à amamentação em unidades já existentes, começando por cinco estados: Pará, Paraíba, Distrito Federal, São Paulo e Paraná. O Banco de Leite Humano dos Servidores é uma dessas instalações, onde mães que encontram dificuldades na amamentação podem buscar orientações e suporte para a ordenha e armazenamento do leite excedente, que é posteriormente doado aos recém-nascidos internados no hospital.
Destaca-se a importância da amamentação como a forma mais econômica e eficaz de proteção para a redução da morbimortalidade infantil, com um impacto significativo na saúde das crianças.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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