Reunião de dados em geoportal interativo destaca iniciativas locais para políticas públicas em territórios periféricos de saúde.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, apresentou no sábado (22) o Mapa de Potencialidades das Periferias, no Rio de Janeiro, destacando a importância da Saúde para o desenvolvimento das comunidades.
Além disso, ressaltou a necessidade de investimentos em infraestrutura médica e assistência de qualidade para garantir o bem-estar e os cuidados de saúde adequados a todos os cidadãos.
Saúde: Inovação na Assistência Médica nos Territórios
Uma iniciativa inovadora desenvolvida pela Assessoria de Saúde nos Territórios do Ministério da Saúde em parceria com a Fiocruz, que visa auxiliar na formulação de políticas públicas e no fortalecimento de ações em territórios periféricos, a partir de dados coletados e sistematizados em um geoportal interativo. O lançamento ocorreu durante o Primeiro Encontro Nacional de Observatórios de Saúde nos Territórios de Periferia, que acontece na capital fluminense até este domingo (23). No encontro, a ministra reforçou o compromisso da pasta em dialogar e colaborar estreitamente com as organizações periféricas na promoção de políticas de saúde.
Todas as iniciativas dos participantes contribuem para promover a saúde e o bem-estar. Continuaremos trabalhando dessa forma, buscando sempre melhorar. Seguiremos com essa agenda e, após o encontro, avaliaremos os resultados na área da saúde, garantindo cuidados de saúde de qualidade. ‘Tenho discutido isso com outros ministérios, pois a saúde não pode ser abordada sem considerar as questões culturais e sociais. A cultura ativa e criativa, como no movimento hip hop, é essencial. Devemos valorizar o que nos une como país, uma grande corrente de solidariedade que reflete nossos valores de paz, mudança, transformação e saúde’, acrescentou Nísia.
Mapa de Potencialidades: Dados e Informações Sistematizadas
Sobre o Mapa de Potencialidades, é um verdadeiro raio-X das periferias. A ferramenta reúne informações de mais de 10 mil periferias urbanas, localizadas em todos os estados do Brasil. Ao navegar pelo mapa, os usuários poderão localizar diversos empreendimentos periféricos nas áreas de saúde, assistência social, educação e pesquisa, meio ambiente e proteção animal, cultura e recreação, religião, habitação, desenvolvimento e defesa de direitos humanos, associações patronais, profissionais e entidades de produtores rurais, além de comércios locais.
Este mapeamento se soma ao mapa de periferias, que localiza organizações da sociedade civil que atuam em territórios periféricos. Também foi construído no Programa Periferia Viva. O mapeamento permitirá que as pessoas entendam o que existe em suas comunidades, muitas vezes desconhecido até pelos próprios moradores. Além disso, a ferramenta vai criar camadas de informação que possam ser utilizadas conforme a necessidade de cada um. De acordo com Valcler, o próximo passo da iniciativa é mapear terras quilombolas, indígenas e territórios rurais, abrangendo campo, floresta e águas, de forma articulada com o mapa colaborativo de participação social.
Canal Saúde nas Periferias: Ampliando a Assistência Médica
Ainda durante o encontro, o Ministério da Saúde lançou um novo canal na plataforma WhatsApp para envio de informações exclusivas sobre saúde nos territórios periféricos urbanos e rurais. O objetivo é ampliar o diálogo com lideranças e multiplicadores a partir da disponibilização de conteúdos adequados à realidade e diversidade das comunidades, garantindo cuidados de saúde acessíveis e de qualidade.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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