Presidindo Supremo, destacou inteligência artificial (IA) como ferramento capaz de localizar precedentes, acelerar Justiça. Desenvolvimento de IA processa mais informações, aumenta eficiência. Uso de IA: velocidade, supervisão, transformação digital, humana.
O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, ressaltou hoje a importância da inteligência artificial (IA) no Poder Judiciário, destacando o potencial da IA para auxiliar na redação de sentenças. Barroso mencionou os diversos usos da inteligência artificial no Supremo, como a organização de processos por categoria e a classificação de casos em temas de grande relevância.
Além disso, o ministro Barroso enfatizou a necessidade de investir em tecnologia artificial para aprimorar a eficiência do sistema judiciário, ressaltando a importância da inteligência para modernizar os processos legais. A implementação da inteligência artificial pode trazer benefícios significativos para a agilidade e qualidade das decisões judiciais, contribuindo para uma justiça mais eficaz e acessível.
Desenvolvimento da Inteligência Artificial no Sistema Judiciário
Em um recente pronunciamento, o presidente do Supremo Tribunal Federal discutiu os avanços no desenvolvimento de uma ferramenta inovadora capaz de localizar precedentes legais. Ele destacou a importância dessa tecnologia artificial para acelerar o sistema de Justiça, permitindo o processamento mais eficiente de informações e a tomada de decisões fundamentadas.
Durante o encontro do J20, que reuniu representantes de Supremas Cortes de diversos países, foi ressaltada a necessidade de incorporar a inteligência artificial no ambiente jurídico. Em locais com alta judicialização, como o Brasil, a IA é vista como uma ferramenta essencial para lidar com o elevado volume de processos que chegam aos tribunais.
A implementação da inteligência artificial promete revolucionar a forma como as sentenças são redigidas, com a possibilidade de computadores assumirem essa tarefa no futuro. No entanto, o ministro alertou para os desafios e riscos associados a essa transformação digital, enfatizando a importância da supervisão humana para garantir decisões justas e imparciais.
Durante a terceira sessão do J20, que abordou a ‘Transformação digital e uso da tecnologia para a eficiência da Justiça’, foram discutidos os benefícios e desafios da integração da inteligência artificial no sistema judiciário. O potencial da IA para processar grandes volumes de informações em alta velocidade foi destacado, juntamente com a necessidade de garantir a proteção dos direitos fundamentais e da democracia.
Apesar dos avanços, o presidente do Supremo ressaltou que a inteligência artificial ainda carece da capacidade de discernimento humano e do senso crítico necessário para tomar decisões complexas. Ele enfatizou a importância da supervisão humana para mitigar os riscos inerentes à adoção da IA no campo jurídico.
As discussões do J20, que tiveram início na segunda-feira e se encerraram nesta terça-feira, destacaram a importância de encontrar um equilíbrio entre a eficiência proporcionada pela tecnologia artificial e a necessidade de garantir a justiça e a equidade no sistema judiciário.
Fonte: © Migalhas
Comentários sobre este artigo