Promover transição energética para fontes limpas e renováveis é uma oportunidade global de descarbonização da economia, liderando regulação de mercado de carbono.
A importância da transição energética para fontes limpas e renováveis é cada vez mais evidente, sendo fundamental para a descarbonização da economia. Essa mudança representa não apenas um desafio, mas também uma oportunidade para o Brasil se destacar como um líder global nesse cenário em constante evolução. A transição energética é um caminho inevitável para garantir um futuro sustentável e próspero para as gerações futuras.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ressalta a urgência de promover a mudança da matriz energética brasileira rumo a fontes mais sustentáveis. A adoção de energia limpa é essencial para impulsionar o desenvolvimento econômico do país e mitigar os impactos das mudanças climáticas. Investir em fontes renováveis é investir no futuro do Brasil e do planeta como um todo.
Ministro destaca importância da transição energética em entrevista
Durante participação na série Grandes Temas, Grandes Nomes do Direito, o ministro ressaltou avanços significativos nos leilões de linha de transmissão, totalizando mais de R$ 60 bilhões em investimentos. As obras de transmissão, que se estendem do extremo sul ao extremo norte do país, não apenas impulsionam a transição energética, mas também destravam oportunidades para energias limpas como eólica, solar e de biomassa, aprimorando a matriz energética nacional.
‘Acreditamos que a economia verde é o caminho a seguir. Não há salvação fora dela. Precisamos aproveitar as diversas oportunidades que se apresentam, buscando fontes limpas e renováveis para impulsionar nossa economia’, afirmou o ministro, enfatizando a necessidade premente de mudança na matriz energética e no processo de descarbonização.
Brasil como líder global em energias renováveis
O ministro destacou o papel de liderança do Brasil no cenário internacional, especialmente no uso de biocombustíveis e na adoção de energias limpas e renováveis para impulsionar a produção nacional. Ele ressaltou a importância de utilizar essas fontes de energia para agregar valor aos recursos do país, promovendo uma transição energética eficaz e sustentável.
Além disso, o ministro abordou a necessidade de regulamentação do artigo 6 do Acordo de Paris, de 2015, que estabelece as bases para o funcionamento do mercado de carbono. Ele ressaltou a importância dessas regras para equilibrar as disparidades entre os países que investem em energias limpas e aqueles que não, atraindo investimentos para nações com matrizes energéticas mais sustentáveis, como o Brasil.
Transição energética justa e inclusiva
O ministro enfatizou a importância de uma transição energética que seja não apenas eficiente, mas também justa e inclusiva. Ele ressaltou a necessidade de equilibrar a segurança energética com a modicidade tarifária global, o desenvolvimento econômico, a geração de empregos e a redução das desigualdades sociais.
Em suas palavras, a transição energética deve ser um processo abrangente, que leve em consideração não apenas os aspectos ambientais, mas também os impactos sociais e econômicos. Para ele, a busca por uma economia verde não é apenas uma escolha, mas uma necessidade urgente para garantir um futuro sustentável para as próximas gerações.
Fonte: © Conjur
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