Fernando Sastre Andrade Filho detido no Centro de Custódia Provisória 2 de Guarulhos (Grande São Paulo). Audiência na TPS: crimes midiáticos, ex-funcionários de segurança pública. Medida cautelar: prisão civil, devedores de pensão. Delegacia: Seccional Leste. Crimes: área de seguro. Juiz: auditado em audiência. Penitenciária: Centro Provisória 2, Guarulhos.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O empresário e motorista do Porsche, Fernando Sastre de Andrade Filho, 24, compareceu à audiência de custódia na tarde da última terça-feira (7). Foi determinada a prisão preventiva dele, sendo transferido para o Centro de Detenção Provisório 2 de Guarulhos, região metropolitana de São Paulo.
A prisão preventiva é uma medida cautelar de natureza excepcional, utilizada para garantir a ordem pública e a aplicação da lei. No caso de Fernando, a decisão foi baseada na gravidade dos fatos apresentados durante a audiência. Essa ação reforça a importância de cumprir as leis e normas vigentes na sociedade.
Pedido de Prisão Preventiva para Fernando
De acordo com informações do Tribunal de Justiça, a audiência de custódia realizada tinha como finalidade verificar qualquer irregularidade no momento da prisão do réu. Foi constatado que a prisão estava dentro das diretrizes legais e, por isso, o réu permaneceu detido.
A penitenciária em que Fernando deve aguardar o desenrolar do processo conta com uma área de seguro, destinada a detentos que possam estar em situação de vulnerabilidade no ambiente prisional. No Centro de Detenção Provisória 2 de Guarulhos, existem áreas específicas destinadas a ex-integrantes de órgãos de segurança pública, assim como uma ala destinada à prisão civil, para devedores de pensão, e outra área para indivíduos envolvidos em crimes midiáticos.
Fernando se entregou na tarde de segunda-feira (6) na 5ª Delegacia Seccional Leste, localizada no Tatuapé, e foi transferido para a 31ª DP, na Vila Carrão, para passar a noite. Ele está sendo acusado de homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima após um acidente envolvendo seu Porsche e o carro do motorista Ornaldo Silva Viana, que veio a falecer.
O veículo dirigido por Fernando estava a uma velocidade de 156 km/h na avenida Salim Farah Maluf, na zona leste de São Paulo, instantes antes da colisão que resultou na morte do motorista de aplicativo. Seu amigo, Marcus Vinicius Rocha, que estava no banco do passageiro, sofreu graves ferimentos e precisou passar por cirurgias.
O advogado de Fernando, Jonas Marzagão, ressaltou que seu cliente se entregou voluntariamente e não estava em fuga, estando em conformidade com as medidas estabelecidas pelo juiz. Marzagão expressou preocupação com a integridade de Fernando no sistema prisional e afirmou que está buscando um ambiente adequado para o caso.
A defesa de Fernando apresentou um pedido de habeas corpus ao Superior Tribunal de Justiça, alegando que a prisão preventiva decretada pela Justiça de São Paulo é injusta e desproporcional. O STJ agendou uma sessão para avaliar o pedido nesta terça-feira.
O Ministério Público de São Paulo solicitou a prisão de Fernando, o que foi negado pela Justiça em três ocasiões anteriores. O juiz responsável pelo caso argumentou que as razões apresentadas pela Promotoria não se baseavam em fatos concretos, mas sim em suposições e receios infundados.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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