Publicação de Michele Abreu acusada de intolerância religiosa: calamitosa pública disputa sobre terreiros de Macumba, preço e pagamento, discriminação, preconceito contra religiões.
O Ministério Público de Minas Gerais denunciou a influenciadora Michele Abreu por intolerância religiosa, devido a postagens que relacionavam a crise de calamidade pública no Rio Grande do Sul a crenças de matriz africana. Ela recebeu a proibição de sair do país e de compartilhar novos conteúdos semelhantes em plataformas online. A acusação foi fundamentada no artigo.
A mulher influente, Michele Abreu, foi denunciada pelo MP/MG por práticas de intolerância religiosa, ao vincular a situação de emergência no Rio Grande do Sul a religiões de matriz africana. A proibição de deixar o país e de realizar postagens semelhantes em redes sociais foi uma medida tomada para garantir a segurança e respeito às diferentes crenças. A denúncia contra a influenciadora destaca a importância do respeito e da conscientização sobre a diversidade religiosa em nossa sociedade.
Influenciadora é denunciada por associar situação do RS a ‘macumba’
No dia 5 de maio, uma figura influente nas redes sociais gerou polêmica ao vincular as recentes enchentes no Rio Grande do Sul à presença de terreiros de macumba no estado. Com um tom alarmante, a influenciadora compartilhou um vídeo onde afirmava: ‘Eu não sei se vocês sabem, mas o Estado do Rio Grande do Sul é um dos Estados com maior número de terreiros de macumba, mais do que a Bahia. (…) Alguns profetas já estavam anunciando sobre algo que ia acontecer no Rio Grande do Sul, devido à ira de Deus mesmo. As pessoas estão brincando e muitos inocentes acabam pagando o preço junto.’
A denúncia, movida pelo Ministério Público de Minas Gerais, não menciona o nome da influenciadora em questão, mas o vídeo rapidamente se tornou viral nas redes sociais. Segundo informações, a mulher denunciada, com 43 anos de idade, possui quase 32 milhões de seguidores no Instagram, e o vídeo em questão alcançou a marca de 3 milhões de visualizações.
A promotora de Justiça Ana Bárbara Canedo Oliveira, responsável pelo caso, alega que a influenciadora não apenas cometeu o crime de incitação à discriminação e preconceito, mas também influenciou milhares de pessoas a adotarem posturas intolerantes contra as religiões de matriz africana.
Diante da gravidade das acusações, foram solicitadas medidas cautelares para garantir a integridade do processo. A promotora requereu que a influenciadora seja impedida de deixar o país e de realizar novas publicações que abordem religiões de matriz africana ou divulguem informações falsas relacionadas à tragédia no Rio Grande do Sul.
Segundo a nota oficial, em caso de condenação, a influenciadora poderá enfrentar uma pena de reclusão de dois a cinco anos, além do pagamento de multa. O processo em questão possui o número de registro 5013786-28.2024.8.13.0105.
Fonte: © Migalhas
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